sábado, 31 de agosto de 2019

SABÁTICAS




. SEGUNDO DOUTOR ALEDSON MOURA, ALÉM DO “BUCHA DE CANHÃO”, QUE ERA MAQUEIRO FANTASMA NO HOSPITAL REGIONAL, TINHA TAMBÉM UM GARRANCHO NA MESMA SITUAÇÃO.

. NUM EXERCÍCIO DE ENGANAÇÃO, ESTÃO PROMETENDO AUMENTAR AS VAGAS DE VEREADORES NA CÂMARA MUNICIPAL DE PRINCESA PARA 14, COM O INTUITO DE ACOMODAR TODOS OS ADESISTAS.

]. COMO PODE DIZER-SE SÉRIO UM INDIVÍDUO QUE SE DEITA NUMA REDE, COBERTO DE CÉDULAS DE CEM REIS, DIZENDO QUE GOSTA MESMO É DE DINHEIRO?

. AS CONTAS DE THIAGO PEREIRA SERÃO VOTADAS NOVAMENTE (11/09/19) PELA CÂMARA MUNICIPAL. OPORTUNIDADE PARA NASCIMENTO CHAMAR O FEITO À ORDEM E “DESTRAIR” O ANTIGO CHEFE DELE.

. FISCALIZAÇÃO CONSTATOU QUE 2% DOS MEDICAMNTOS COMPRADOS PELA PREFEITURA, NESTE ANO DE 2019, ESTAVAM VENCIDOS E, 98% ESTAVAM COM PRAZOS DE VALIDADE PRÓXIMAS DO VENCIMENTO.

. NINGUÉM DÁ CHEQUE EM BRANCO A QUEM PASSA CHEQUE SEM FUNDOS. COM A PALAVRA, NASCIMENTO E O SEU “BUCHA DE CANHÃO”.

. O PROGRAMA RADIOFÔNICO “CONTRAPOVO” MAIS PARECE UM CANIL. PELO QUILATE DE SEUS APRESENTADORES, PODEMOS DIZER QUE AO INVÉS DE FALAREM, ROSNAM (LITERALMENTE), COM MUITA RAIVA.

. NO ESTÁDIO “O GONZAGÃO”, SÓ EXISTEM QUATRO LÂMPADAS NOS REFLETORES. OS CHAMADOS DA “TERCEIRA IDADE” ESTÃO JOGANDO, ÀS QUARTAS-FEIRAS, DE ÓCULOS, MESMO ASSIM, ENTRAMBECANDO.

O MINISTRO SÉRGIO MORO SE COMPLICA A CADA DIA. DEPOIS DO “THE INTERCEPT” PUBLICAR MENSAGENS COMPROMETEDORAS, O STF AGORA, ESTÁ ANULANDO SUAS SENTENÇAS.

. HÁ QUEM DIGA QUE VAI SAIR UMA LISTA DE FUNCIONÁRIOS FANTASMAS DO HOSPITAL REGIONAL (QUANDO PERTENCIA AO ESTADO) QUE INCLUI FILHOS DE ALTOS COMERCIANTES DE PRINCESA, LIGADOS A NASCIMENTO.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

PERFIS DE PRINCESENSES ILUSTRES






LUIZ ANTAS FERREIRA, mais conhecido como “Lulu Cristóvão”, nasceu em Princesa em 1º de junho de 1922, filho de Cícero Antas Ferreira e de dona Petronila Neves da Luz, casou-se com dona Arlinda Antas Ferreira, com quem teve os seguintes filhos: Bosco; Maria das Dores; João; Aldir; Vera e Messias. Em que pese pertencer a uma das famílias mais importantes de Princesa, uma vez serem os “Antas” descendentes dos primeiros desbravadores e conquistadores deste município, Lulu Cristóvão sempre foi pobre e humilde. Estudou pouco, acredito que somente as primeiras letras e mais algumas noções de aritmética, porém, mesmo sofrivelmente, dono de uma caligrafia bonita e legível ainda que contida de erros gráficos, lia e escrevia o suficiente para fazer suas anotações poéticas. Desde criança viveu e trabalhou na roça, no mais das vezes a serviço de ricos fazendeiros, pois, nunca possuiu terras para cultivá-las. Pai de numerosa prole, sempre teve muita dificuldade para manter a criação dos filhos que, em sua maioria, ao atingirem a maioridade, embarcaram para o sul do país em busca de trabalho. Aqui em Princesa, Lulu sobrevivia de trabalhos - quando não na roça -, esporádicos a exemplo do exercício de controlador das canoas de madeiras do tosco Parque de Diversões pertencente ao seu tio materno Manoel Ferreira da Luz, mais conhecido como “Manezim Cristóvão”.

O poeta

     Mesmo na condição de semianalfabeto, Lulu Cristóvão, desde cedo se apresentou como um exímio fazedor de versos improvisados. Começou a fazer versos aos 16 anos de idade, em 1938. Sempre fez da poesia o seu usual; tudo o que via ou ouvia, lhe inspirava para rimar e tudo era feito de supetão, em completo improviso; nunca escreveu nenhum caderno com poesias, tampouco publicou algo, tudo era feito na brincadeira sem aspirar nenhum interesse em auferir dividendos, fossem eles financeiros ou de reconhecimento público. Independente da iniciativa de Lulu, o professor de datilografia da Escola “25 de Maio”, Antônio Eugênio Besêrra, datilografava alguns versos do poeta que os vendia de forma aleatória como intuito de angariar alguns tostões. Fazia seus versos com a graça que lhe era peculiar e a inspiração era a que o momento propiciasse ou a sugestão apresentasse. Às vezes, quando estava muito inspirado aceitava receber algum dinheiro para recitar o que sabia décor. Em minha opinião e na dos que me auxiliaram na difícil tarefa de pesquisar com o intuito de resgatar o pouco de informações e resquícios que restaram de seu trabalho - em face de sua fantástica capacidade de improvisar sob quaisquer situações -, Lulu Cristóvão foi o maior poeta popular de Princesa, se autodenominando “A fonte luminosa da poesia”.
                                                                                                                      
Pequeno resgate de sua extensa produção

     Após muitas buscas, conseguimos reunir retalhos do muito que produziu Lulu Cristóvão. Pena que, descuidado com as anotações -, porque na sua humildade não as considerava necessárias -, a maior parte de sua produção poética desapareceu com vento que carrega as palavras por não haverem sido postas no papel. Aqui, reproduziremos algumas estrofes de alguns versos seus:
                                                             
                                                                   O INVENTOR  
                               
O homem faz um avião
Faz um rádio pra tocar
Faz tamborete e faz mesa
                                                  Mas não faz um formigão                        
Que é obra da natureza

O BÊBADO

Muita gente pergunta por que bebo
Eu respondo que já tô degenerado
Reconheço que quando estou embriagado
Faço coisas que nem sequer percebo
Eu não conto as brincadeiras que eu recebo
De parente ou de alguém que vem de fora
Já levei essa vida até agora
Se eu mudar ninguém mais me acredita
Quando a força do bêbado debilita
O caráter do homem vai embora

O CACHORRO QUENTE

Todo meio de vida
Para um homem é decente
Nada pode envergonhar
Quem trabalha pra viver
Nessa barraca pequena
Que vende cachorro quente
Vejo um cachorro deitado
Em tempo de adormecer
Se o de cima é alimento
O de baixo é pra morder

O cachorro abandonado
Que não tem o que comer
Vem pra cá atrás do outro
Que lhe pode socorrer
Pois o que sobrar da gente
Decerto vai se perder
Pois não estando mais quente
Não presta mais pra vender
Por isso eu jogo pra ele
Que alimentado agora,
Desiste de me morder.

Poesia é encantada
De hora em hora se some
Em baixo tem um cachorro
Apelido é o seu nome
Em cima cachorro quente
O de baixo morde a gente
O de cima a gente come

Em baixo tem um cachorro
Valente como um leão
Em cima cachorro quente
Serve de alimentação
O de baixo é de carne e osso
O de cima é de carne e pão

     Esta última poesia de Lulu Cristóvão, em minha opinião, é algo antológico da produção popular, principalmente, se considerarmos que foi feita de improviso quando o mesmo observava, numa Noite de Natal, as pessoas comendo cachorro quente na barraca de Maria Costa onde se encontrava também um cão de rua “gurejando” as sobras dos que ali lanchavam. Fez os versos sem ninguém pedir ou mandar, inspirado apenas no cachorro de cima que fervia e no de baixo que dormia.            

      Luiz Antas Ferreira, o nosso poeta popular maior nunca bebeu, porém, era fumante inveterado e, talvez por conta desse vício, contraiu câncer de pulmão e morreu em Princesa - pobre como sempre foi -, precocemente, aos 70 anos de idade, em 07 de julho de 1992, levando consigo toda uma produção de poesia popular que poderia ter sido registrada em vários livros para o deleite dos princesenses que admiram o que é bom e, por isso, merece estar inscrito no panteão dos filhos ilustres de Princesa. Ainda segundo o nosso historiador Paulo Mariano, em seu livro “Princesa – Antes e Depois de 30”, em suas palavras: “Lulu Cristóvão foi o maior poeta de cordel da nossa terra princesense”.

(Escrito por Domingos Sávio Maximiano Roberto, em 28 de agosto de 2019).

S.O.S. TRANSPOSIÇÃO




     No próximo domingo, dia 01 acontecerá, na cidade de Monteiro/PB, um movimento promovido pelo PT – Partido dos Trabalhadores intitulado “S.O.S. Transposição” que reunirá políticos de todo o Nordeste para reivindicar a retomada das obras da transposição das águas do Rio São Francisco para beneficiar os demais estados da região. Louvável a iniciativa. Mais louvável ainda, é sabermos que Princesa deve participar desse movimento simplesmente como apoiadora uma vez que, graças ao nosso empenho quando estávamos na prefeitura, através do deputado Aguinaldo Ribeiro, conseguimos a extensão da Adutora do Pajeú para a nossa cidade e, por isso, a quase três anos, Princesa já é servida pela excelente água do Rio São Francisco. Essa obra - que considero como a principal e mais importante da minha administração -, além de matar a sede do povo princesense, serve também para lavar a cara de pau daqueles que criticam a minha passagem pela prefeitura quando, se cometi erros, os acertos foram muito maiores.

(Escrito por Domingos Sávio Maximiano Roberto, em 30 de agosto de 2019).

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

PARA ESCLARECIMENTOS



Tive minhas contas reprovadas por alguns vereadores aliados do Prefeito e sob o seu comando.
Publiquei um texto sobre a feíssima atitude daquele tipo de pessoa que cospe no prato que come. Apresentei Recurso contra a decisão da Câmara e fui comunicado que a votação, após argumentação minha, tinha sido anulada, pelos próprios Vereadores, após perceberem que a presidência da casa havia praticado erros infantis no trato legislativo.
Esta semana fui intimado para votação, novamente, das mesmas contas, agora mediante um ofício mais caprichado, para evitar erros.
No entando, recebi "recado" do senhor Prefeito que a votação agora será pior, que virão "com gosto de gás". É uma pena. A chance de retratação foi dada. Mas o pior burro é aquele que apanha no mesmo beco, por vezes seguidas.
Que assim seja, então.
Que Deus te abençoe, meu irmão, e te perdoe da tua ingratidão.
Pra tua tristeza, estou em paz e feliz.
E assim continuarei.

Por Thiago Pereira

50 ANOS COM ZÉ GALEGO






     Neste ano de 2019, a “Bodega de Zé Galego”, que hoje se transformou em “Mercadinho São José”, completa 50 anos de funcionamento. Aquele estabelecimento comercial pertenceu, primeiramente, ao senhor João Rosas (pai do atual Secretário Chefe da Casa Civil do governo da Paraíba, Edvaldo Rosas) e, depois ao senhor “Vavá de Fófa”. Desde 1969, Zé Galego negocia naquela esquina muitas vezes nos moldes antigos, quando vende ainda na caderneta e, mesmo com a evolução do comércio de Princesa, detém ainda vasta freguesia que lhe é fiel pelo tratamento e bom atendimento ali dispensado. Parabéns Zé Galego pelo seu empreendimento.