sábado, 14 de dezembro de 2019

CRIADA A APLA – ACADEMIA PRINCESENSE DE LETRAS E ARTES





Pouquíssimos princesenses têm a dimensão da importância do que aconteceu, ontem, em nossa cidade. 13 de dezembro de 2019 – “Dia de Santa Luzia”, a protetora da visão -, ficará para sempre marcado, como o dia em que Princesa abriu os olhos para sua importância no contexto histórico e cultural da Paraíba e do Brasil. Neste dia foi criada a APLA – Academia Princesense de Letras e Artes.

A solenidade

Aconteceu ontem, às 20:00 horas, nas dependências do “Palacete dos Pereira” – que será a sede da APLA -, por aclamação, a fundação da referida Academia. Com a presença de cerca de trinta cidadãos ligados às letras e às artes princesenses, foi batido o martelo: habemus academia! Com a presença dos acadêmicos, professor Francelino Soares e Antônio Quirino, da ACAL - Academia Cajazeirense de Artes e Letras foi aprovada, também por aclamação, a adoção do nome, como Patrono da APLA, do ilustre tribuno princesense, Alcides Vieira Carneiro. Como primeiro presidente da Academia, foi proclamado, por unanimidade o senhor Emmanuel Conserva de Arruda. Na ocasião, foi criada uma Comissão Especial para a elaboração da lista dos 40 Patronos que nominarão as Cadeiras da APLA.

A importância

Realizada a parte burocrática, certamente no próximo ano, será verdadeiramente instalada de forma solene, a Academia Princesense de Letra e Artes. A importância desse evento dá-se pelo fato de que, a partir de agora, Princesa terá um “fórum” especial para tratar e cuidar das letras e da cultura, mais especialmente da magnífica história do nosso município, desta Terra que se constitui, sem dúvida – pela sua importância no contexto da história recente – no “Chão mais histórico da Paraíba”. Será a APLA, o “Santuário da Cultura”, a “Casa das Letras”, enfim, o lugar que Princesa necessitava para rememorar seu passado e trazer para o futuro, o presente de uma cultura renovada. Em 1937, o notável conterrâneo, Alcides Carneiro, por ocasião de solenidade cultural acontecida em Cajazeiras/PB, proferiu discurso em que disse: “Cajazeiras, terra que ensinou a Paraíba a ler”. Certamente, hoje, se vivo fosse, diria: “Princesa, terra que vai ensinar história aos paraibanos”. Exultamos todos com tão importante acontecimento que, com certeza, será um divisor d’água quanto ao que foi e ao que será Princesa, a partir de agora.


(Escrito por Domingos Sávio Maximiano Roberto, em 14 de dezembro de 2019).

Um comentário:

  1. Parabéns pela incomensurável iniciativa.Princesa com o seu histórico Território Livre tem agora um espaço a altura de sua cultura.

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