A política de
desconstrução que vem sendo implementada pelo governo Bolsonaro é, realmente,
assustadora: sete Decretos e um Projeto de Lei com o intuito de conceder o
direito indiscriminado às pessoas, de possuir armas e munições, em frontal
desrespeito ao Estatuto do Desarmamento; a proibição do uso de cadeirinhas para
transportar crianças menores de oito anos em veículos automotores; o uso de
agrotóxicos (muitos deles tidos como “neurotóxicos”) nas lavouras brasileiras,
que são proibidos na maioria dos países civilizados, dentre outras
desconstruções. Essas intempestivas medidas, muitas vezes tomadas na contramão
da institucionalidade, segundo a opinião da maioria dos Senadores e Deputados;
da Procuradoria Geral da União e de alguns ministros do STF - Supremo Tribunal
Federal podem provocar caos ou insegurança jurídica, além de apresentarem-se,
no mais das vezes, como extrapolação de poder. O presidente precisa descer do
palanque, esquecer o PT, parar de legislar, agir com responsabilidade e
aprender, o mais rapidamente possível, a governar com equilíbrio e parcimônia.
Os que erraram antes dele já estão pagando - alguns na cadeia e, a maioria, no
ostracismo político imposto pela rejeição popular exercitada nas urnas do ano
passado. O ex-presidente Washington Luís dizia que: “Governar é fazer estradas”. Hoje, esse lema poderia ser
interpretado de forma diferente: “Governar
é seguir pela estrada certa”.
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