ANTÔNIO MAXIMIANO ROBERTO nasceu em Princesa em 12 de janeiro
de 1955, filho de Manoel Maximiano dos Santos (Major Nequinho) e de dona Osana
Maria Roberto, casou-se com Maria Bernadete de Areal com quem teve os filhos: Fabiana,
Fábio e Leonardo. De outros relacionamentos vieram os filhos: Tainá, Rômulo, Maria
Rita, Catarina e Ester. Artista plástico de vocação inata, desde menino
demonstrou tendência para o desenho, a pintura, esculturas e demais habilidades
manuais. Ainda impúbere, construía carrinhos de madeira; esculpia e fazia bois
de barro com inacreditável perfeição e, ainda menino, pintou sua primeira tela
“Jesus, João Batista e o Carneirinho”. Ainda adolescente, em outubro de 1972,
saiu de Princesa e foi morar no Rio de Janeiro. Lá, na então Meca Brasileira da
Cultura, encontrou o lugar apropriado para desenvolver sua tendência artística.
No Rio, teve a oportunidade de lapidar sua arte, pois, recebeu formação
profissional na Sociedade Brasileira de Belas Artes do Rio de Janeiro onde fez
sua primeira exposição recebendo menção honrosa. No Salão do MEC – Ministério
da Educação e Cultura, fez sua primeira exposição individual. Participou também
de exposição no Salão Preto e Branco em Duque de Caxias no Rio de Janeiro e no
Salão de Arte Sacra, também em Duque de Caxias, onde recebeu o prêmio especial
“Petrobras”. Participou do Salão de Arte Sacra quando recebeu medalha de prata.
Fez parte da equipe de artistas que promoveram a restauração da igreja de Nossa
Senhora da Conceição no Bairro de Botafogo, no Rio. Trabalhou na restauração da
capela do Lar Santa Isabel em Petrópolis/RJ. Foi sócio fundador da Associação
Nacional de Artes e Artesanatos de Copacabana também no Rio de Janeiro.
Enquanto morou na capital fluminense, manteve permanente exposição de seus
trabalhos no Corredor Cultural no centro daquela cidade.
Em 1984, Antônio retornou
a Princesa com sua família. Aqui, empenhou-se, de forma frenética, a produzir
sua arte, enveredando pela sua especialidade que é a pintura surrealista.
Acumulado de telas realizou, em junho de 1985, exposição individual no Ginásio
de Esportes “Alcides Viera Carneiro” em sua terra, no ano de 1991, por ocasião
das comemorações do 70º (septuagésimo) Aniversário da Emancipação Política de
Princesa. Também em 1991 fez exposição individual na Agência da Caixa Econômica
Federal na cidade de João Pessoa, apresentando, a mesma exposição, no hall da Aliança Francesa também na
capital paraibana. Enquanto morou no Rio de Janeiro, o artista princesense
vendeu muitas obras para o exterior, aos seguintes países: México; Argentina;
Estados Unidos; Portugal; Rússia, dentre outros. Em 2008 participou, em
Princesa, da “Primeira Semana Cultural de Princesa”, ocasião em que expôs seus
trabalhos. Em 2010, fez exposição individual na “Estação Ciência” na capital
paraibana. Antônio Roberto, como é mais conhecido, além de artista plástico, é
um pesquisador contumaz da história e, por conta disso, tem o maior arquivo
historiográfico e fotográfico de Princesa é possuidor de uma das maiores
bibliotecas desta cidade contida, além de livros (muitos deles raros) e de
várias revistas (hemeroteca), discos de vinil, CD’s, DVD’s, etc. É exímio
conhecedor de historia antiga (especialmente romana e grega) e, em que pese ser
agnóstico, é expert em temas que
envolvem religião, principalmente, sobre assuntos bíblicos. Reside hoje em
Princesa onde continua desenvolvendo sua arte com muita dedicação e
competência.
ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO
ROBERTO, EM 1º DE JUNHO DE 2019.
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