Ontem, ao tomar
conhecimento de que o presidente da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe
Santa Cruz, proibiu que o sigilo telefônico do advogado de Adélio Bispo - o
hoje considerado maluco pela Justiça -, aquele que desferiu uma “peixeirada” no
então candidato Jair Bolsonaro; o presidente da República, acintosamente,
recriminou o presidente da OAB, insinuando que o mesmo não tinha poderes para
isso; que estava errado quanto à proibição e, para completar - em premente
desrespeito à memória do pai de Felipe Santa Cruz, o ativista político Fernando
Augusto Santa Cruz Oliveira, que foi, comprovadamente, assassinado por agentes
do Estado, em 1974 (durante o período do Golpe Militar – 1964/1985) -, afirmou
em sua diarreica dislexia verbal – debochadamente -, que sabia como foi morto o
pai do presidente da OAB, afirmando depois que, quem matou Fernando Santa Cruz
foram seus próprios companheiros do grupo guerrilheiro AP – Ação Popular.
Diante disso, tanto a OAB quanto seu presidente apresentaram notas de repúdio
ao comportamento presidencial, não condizente com o devido respeito aos mortos,
considerando-o frívolo, falto de empatia e mentiroso, pois, segundo a Comissão
Nacional da Verdade, Fernando Santa Cruz foi morto pelo Estado Brasileiro,
provavelmente, em 23 de fevereiro de 1974. Esse presidente envergonha a Nação
quando, a cada dia, demonstra seu total despreparo para o exercício do cargo
de magistrado maior do Brasil.
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