MANOEL RODRIGUES
FLORENTINO, mais
conhecido como “Coronel Florentino” nasceu em Portugal, em 1813 e era neto do
desbravador português Antônio Joaquim Rodrigues Florentino. Veio de Portugal
para a província de Pernambuco, onde se casou com dona Maria Merenciana
Cordeiro, natural da região do Brejo da Madre de Deus, também daquela província
pernambucana. Tendo notícias da existência de terras férteis mais ao norte de
Pernambuco, viajou mais de quatrocentos quilômetros para, finalmente, se alojar
na província da Parahyba do Norte, mais exatamente, numa terra ainda
desconhecida de muitos, chamada Patos (atual Povoado de Patos de Irerê), hoje
pertencente ao município de São José de Princesa. Era aquele lugar, o mais
desenvolvido da região. Com o passar do tempo, o então Povoado de Bom Conselho
passou a progredir rapidamente, tornando-se o núcleo populacional mais
desenvolvido da região e o já coronel Florentino, transferiu-se para lá,
assumindo o comando daquele Termo. Segundo
o historiador Paulo Mariano, em seu livro: “Princesa
– Antes e Depois de 30”: “(...)
Aquele destemido e esperançoso português trabalhou a terra e povoou a região,
tendo contado para tanto, com numerosa prole. Ao todo, 13 filhos. Do casal descendem
as famílias: Florentino, Cordeiro, Cazuzão, Lima, Antas e Rodrigues.”. Com
a criação da “Guarda Nacional”, pela Regência “Una”, comandada pelo padre Diogo
Antônio Feijó, Manoel Florentino foi agraciado com o título de “Tenente da
Guarda Nacional”, que, mais tarde, seria elevado a “Coronel” e passou a ser o comandante
daquela Guarda em toda a região de Princêza. Foi, Florentino, o primeiro homem
a exercer efetiva influência política na região. Mandava em tudo. Era o
presidente do Partido Conservador na então Vila de Princêza que comandou até
sua morte, em 1875. Na qualidade de chefe desse Partido, o coronel Florentino
ajudou a promover a emancipação da Vila de Princêza, o que foi revogado por
questões políticas e, mais tarde, em 1880, restaurado, já sob o comando do
chefe do Partido Liberal, o coronel Marcolino Pereira Lima. Hoje, em homenagem
ao Coronel que funcionou como o primeiro mandatário político de Princesa,
existe apenas uma placa de rua homenageando esse princesense ilustre.
Obs.: A maioria das informações contidas neste breve Perfil Biográfico,
foram extraídas do livro do escritor princesense PAULO MARIANO: “Princesa – Antes e Depois de 30” –
Ideia – 2015 – João Pessoa/PB.
(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO
ROBERTO, EM 25 DE JULHO DE 2019).
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