O termo “Tai-de-Faca”
é uma expressão genuinamente princesense. A primeira vez que a ouvi foi da boca
do meu compadre e amigo Antônio Lira do Ó, mais conhecido como “Tõe Lira”. “Tai-de-Faca”
designa várias situações e tem aplicações por demais distintas e antagônicas.
Podemos nos referir a um dileto amigo quando, ao vê-lo na rua gritamos: “Fulano, ‘Tai-de-Faca!’ Quanto tempo...
Estava com saudade de tu.”. Ou, quando nos referimos a alguém de quem não
gostamos e dizemos: “Para a minha casa,
não chame aquele ‘Tai-de-Faca’, não!”. E ainda, quando pilhamos alguém
revelando um segredo nosso, dizemos: “Marrapaz,
tu és ‘Tai-de-Faca’ demais!”. Ou então: “Esse
‘Tai-de-Faca’ é um arretado!”. Há até o caso de o termo ser usado em
situações de extrema intimidade, quando tratamos um amigo: “Diz “Tai”, tudo bem?”. São
estas, algumas das várias situações em que o termo é aplicado e seria muito bom
que esse vocativo fosse divulgado cada vez mais para que esse neologismo
princesense se incorporasse ao nosso vernáculo, uma vez ter o mesmo muita riqueza
de interpretação; e, para enriquecer esta matéria, optei em retratar-me ao lado
de duas “Tai-de-Faca” que moram no meu
coração.
E temos também "coisado" e "Tchecoslováquia" que tem diversas utilidades.
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