Os últimos acontecimentos
da política estadual poderão dar uma nova cara às composições partidárias que
hão de vir. A intervenção nacional no Diretório Estadual do PSB – Partido
Socialista Brasileiro que, até a última sexta-feira, era comandado pelo
princesense Edvaldo Rosas, deixa o quadro político estadual indefinido e com
repercussões no âmbito dos municípios também. Aqui em Princesa, por exemplo,
por conta de posições dúbias do atual prefeito, que é afiliado ao PSB, não se
sabe como ficarão as coisas. Ricardo Pereira do Nascimento, que inicialmente
declarou apoio ao ex-governador Ricardo Coutinho, inclusive assinando documento
que apoiava o defenestramento de Rosas da direção partidária; no último dia 16,
pouco antes de decretada a intervenção no partido, mudou de posição (ao
constatar o fortalecimento de Edvaldo junto à maioria dos Diretórios
Municipais) e declarou apoio à permanência de Edvaldo Rosas na presidência da
agremiação partidária. Com a intervenção, ninguém sabe agora de que lado vai
ficar Nascimento, tampouco como está sendo visto o prefeito de Princesa junto
às hostes superiores do PSB. O único que, aparentemente capitaliza prestígio
nessa contenda política, até agora, é o vice-prefeito e suplente de deputado
estadual doutor Aledson Moura que, desde o início da “briga”, esteve do lado de
Edvaldo Rosas e do governador João Azevedo. É isso mesmo, quando a oposição está
fraca e desprestigiada, nasce uma nova oriunda do seio partidário que comanda
tudo. Moura corre na frente porque bem montado num cavalo árabe, enquanto Nascimento
– nessa peleja -, anda de jumento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário