sexta-feira, 9 de agosto de 2019

EDUCAÇÃO ASSALTADA




     Novamente o governo Bolsonaro castiga a Educação do Brasil. Agora, de forma imoral, o presidente da República, contingenciou (termo que, em Brasília, disfarça os verdadeiros significados de cortes e desvios), dos recursos destinados para financiar o desenvolvimento da educação, R$=926.000.000 (NOVECENTOS E VINTE E SEIS MILHÕES DE REAIS), que serão destinados para atender ao pagamento das Emendas Parlamentares. Explicando melhor: Bolsonaro autorizou, na noite da terça-feira última, um corte nas verbas da educação – no valor assinalado acima -, para distribuir com os deputados federais, a título de emendas parlamentares para seus estados, para que os mesmos votassem favoravelmente à aprovação da Reforma da Previdência Social, em 2º turno. Afora esse “contingenciamento”, outro já havia sido autorizado, em abril, no valor de R$=5.000.000.000,00(CINCO BILHÕES DE REAIS). É isso mesmo. E, o que é pior (para nós): os estados mais prejudicados foram os do Nordeste. Mesmo diante da triste situação a que o governo submete o setor educacional, tanto a líder do governo na Câmara Federal, Joyce Hasselman, tal como o ministro Abraham Weintraub, disseram que – a primeira -, se trata de flexibilização e, o segundo, que não é um corte e que tudo continuará funcionando perfeitamente bem na educação. Curto e grosso, o insensível e arrogante ministro disse isso – em entrevista coletiva -, agradeceu e foi embora.

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