Como terminará essa novela política? É essa a pergunta que não quer
calar. A semana toda está sendo tomada por esse assunto, ontem, doutor Aledson
Moura renunciou à presidência do PSB – Partido Socialista Brasileiro, sessão de
Princesa. A dinamicidade da política, às vezes, extrapola a si mesma, pois, o
partido político que, até a última sexta-feira era disputado internamente por
seus afiliados e se fazia o sonho de consumo dos que desejavam participar do
poder, está agora, desprezado por todos. Ninguém quer mais ser do PSB. Aledson
Moura saiu da direção da sigla em solidariedade aos correligionários a quem
sempre apoiou (Edvaldo Rosas e João Azevedo) e, também porque, tanto ele como
os dois chefes, foram praticamente expulsos da agremiação pessebista quando
defenestrados em seus prestígios. Os demais estão saindo – inclusive aqui em
Princesa -, porque o guarda-chuva se fechou em plena tempestade e, com essa
água toda, o barco começou a naufragar e, como se sabe, quando o navio começa a
fazer água, os que primeiro deixam a embarcação, são os ratos. Alguns desses
“ratos” (afiliados ao PSB princesense), segundo o jornalista Eudo Nicolau,
nunca foram nem ricardistas, tampouco
azevedistas, mas, sim, carguistas. Louvavam Ricardo Coutinho
pelos cargos que ocupam ou indicam nas repartições estaduais e agora, com essa
possível e provável ruptura entre o atual governador e o ex, se bandeiam para o
lado de quem tem a caneta para nomear e a chave do cofre para pagar. Em face
dessa traição, um dos mais importantes aliados do ex-governador recebeu até
telefonemas desaforados da mulher de Ricardo Coutinho, reclamando das traições.
É assim mesmo, isso faz parte da política. Aquele [Coutinho] que antes era o
líder inconteste, hoje, é menos aceito do que carne de porco em hospitais. O
futuro é de quem trabalha?
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