COMO FICA PRINCESA COM O RACHA NO PSB?

    

 No decorrer do dia de ontem, o assunto foi um só: o racha no partido que comanda o estado da Paraíba há quase 10 anos. A retomada do controle do partido pelo ex-governador Ricardo Coutinho poderá provocar o afastamento definitivo do governador João Azevedo do PSB. Em Princesa o caso toma nuances mais ardentes ainda. O prefeito Ricardo Pereira do Nascimento e o vice-prefeito Aledson Moura, estão rompidos politicamente desde julho deste ano e isso causa maior desconforto ainda quando ambos já sinalizam que ficarão no barco de João. O problema agora é a convivência forçada de dois pré-candidatos a prefeito, da mesma facção (Nascimento, certamente indicará alguém para ser candidato, já que o mesmo não poderá concorrer por motivo de inelegibilidade), sob o manto do mesmo governador.

Diferenças entre desiguais

     Há algumas diferenças que depõem contra Nascimento e se apresentam como vantagem para Moura. Quando da realização de reuniões para a escolha da candidatura a governador, que ungiu João Azevedo em 2018, há quem diga que Nascimento fez comentários dizendo que Azevedo não seria um bom candidato e que, seu principal apoiador e articulador de seu nome, o então presidente do PSB, Edvaldo Rosas, era um péssimo articulador. João e Edvaldo souberam disso e não esquecem. Já Moura, sempre se apresentou como amigo de João que, nas três vezes em que veio a Princesa preferiu hospedar-se na casa do doutor Aledson e, Edvaldo Rosas, foi quem promoveu o ingresso e concedeu a direção do PSB de Princesa ao vice-prefeito. São relações extremamente diferenciadas e que poderão ser determinantes para o futuro da política do município princesense. Quem viver verá e eu, vou pagar pra ver.

(Escrito por Domingos Sávio Maximiano Roberto, em 11 de setembro de 2019).