Malgrado os esforços concentrados do prefeito Ricardo Pereira
do Nascimento para promover as cassações dos vereadores Erivonaldo e Alan
Moura, a Câmara Municipal de Princesa, em sua maioria, decidiu ontem, por seis
votos a cinco, que os processos de admissibilidade das denúncias formuladas por
Nascimento e pelo secretário de finanças, Fábio Brás, sequer fossem aprovados. Destoando
dos demais vereadores da base governista, os edis mirins: Cleonice Henriques e
Jaildo Paulino, votaram contrários à orientação de Nascimento, discordando da
instalação do processo de cassação.
Arbítrio
A Câmara Municipal de Princesa é composta por 11 vereadores.
Nesse processo, seis votaram contrários à instalação. Mesmo assim, a presidente
da “Casa de Adriano Feitosa” – que para ela é a extensão da prefeitura de
Nascimento -, votou pelo “desempate” e instalou o processo de cassação dos vereadores
Alan e Ery. Lá é assim. Segundo a própria doutora Naldinha, ela está ali para obedecer
ordens. O problema é que, mesmo satisfeito o desejo de Nascimento pela presidente
- títere do “marido da câmara” -, este colheu uma grande derrota uma vez que,
os vereadores Jaildo e Cleonice (de sua base de sustentação), votaram
contrários à sua ordem. Tudo bem. No ocaso do poder de Nascimento, o caso agora
vai para as mãos da justiça.
(Escrito por Domingos Sávio Maximiano
Roberto, em 07 de novembro de 2019).
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