Na verdade, não é a Paraíba que está bichada, mas, o governo de João Azevedo Filho. Há quem diga que a briga do ex-governador Ricardo Coutinho com o atual governador é somente para inglês ver. Tem-se a impressão de que esse “desentendimento” foi preventivo, que os “contendores” já sabiam do que estava por vir e, de forma muito inteligente, se separaram para preservar alguma coisa, ou até mesmo o poder. É aquela história: “é melhor perder no boi do que perder o boi todo”. Falar em boi, mesmo com toda sua arrogância, Ricardo Coutinho prestou-se a ser o boi de piranha da “Operação Calvário”. Torna-se plausível meu entendimento quando se observaque o governo de João continua eivado de pessoas contratadas por indicação das deputadas Cida Ramos e Estelizabel Bezerra. As duas são as principais acusadas das falcatruas apuradas pelo Gaeco. Além disso, tem outras “cozitas” estranhas, quando pessoas que hoje atacam Azevedo, continuam tendo familiares seusdesempenhando funções de confiança nesse mesmo governo. Na verdade, as poucas demissões que aconteceram, foram feitas pelo Gaeco ou pela Justiça. E agora, dado à gravidade do desenrolar dos fatos, já falam no afastamento de João e na assunção da vice-governadora, Lígia Feliciano, ao governo do Estado. Na Paraíba de hoje, de tédio, ninguém morre.
ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 16 DE JANEIRO DE 2020.
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