sábado, 29 de fevereiro de 2020

IMPAGAVELMENTE RIDÍCULO





Definitivamente, não tem jeito para o nosso presidente. Pelejo para não ter de escrever mais sobre suas ridicularias, mas não consigo, pois, o dever deste veículo é o de informar, até sobre coisas risíveis. Quando Bolsonaro aparece na “telinha” para dar entrevistas espontâneas eu fico logo com vergonha de ouvir. O nosso presidente, que já é alvo de caçoada pela sua falta de capacidade para o exercício do cargo que ocupa, nessas ocasiões, causa em todos nós, ao mesmo tempo, um sentimento de vergonha e desamparo moral. Na última do “mito”, vimos baixar nele o espírito do deputadozinho integrante do chamado “baixo clero” da Câmara Federal quando, esquecido de que está investido como representante da mais alta magistratura da Nação, distribuiu vários vídeos concitando a população a promover protestos contra os poderes constituídos, a exemplo do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.

Rodrigo “Meu Irmãozinho”

Como se não bastasse, após a divulgação dos acintes, o presidente, desfechou acerbas críticas à jornalista Vera Magalhães, responsável pela divulgação de suas meninices, como se fora dela a culpa. De sorte que temos ainda líderes da cepa do presidente da Câmara Federal, o deputado Rodrigo Maia que, já acostumado a apagar os incêndios ateados pelo chefe da nação, tranquiliza o povo como o fez ontem, lá de Madri, dizendo: “O Congresso está trabalhando, promovendo as reformas necessárias que darão segurança jurídica ao Brasil e nada vai desconstruir a nossa democracia”. Em casa, o vice-presidente da República, general Mourão, afirmou: “Nenhum turbilhão impedirá de atingirmos a meta estabelecida de construirmos uma democracia liberal no Brasil”. Ainda bem que temos alguns líderes com juízo suficiente para, mesmo à revelia da falta de compostura presidencial, promoverem a manutenção da ordem e do que vem sendo conquistado. Dessa vez, pelo menos os filhos do garotão que preside o Brasil, ficaram calados. Êita menino trabalhoso!


ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 29 DE FEVEREIRO DE 2020).

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