quinta-feira, 16 de abril de 2020

HISTÓRIAS E ESTÓRIAS ENGRAÇADAS DE PRINCESA




A VEXAMINOSA CÂMARA MUNICIPAL DE PRINCESA


Na década de 1990, a Câmara Municipal de Princesa foi pródiga na apresentação de proposituras as mais esquisitas, bizarras e ridículas de que se tem registro na história daquele Poder Legislativo. Ávidos em apresentarem-se atuantes, alguns Vereadores, dos quais declinarei os nomes para preservar de alguns até a memória, mas, relatarei três fatos hilários ocorridos na chamada “Casa de Adriano Feitosa”. 
Fato 01 - Em 1990, a paraibana Luiza Erundina era prefeita de São Paulo. Em face dessa posição (e somente por isso), um vereador de Princesa apresentou na Câmara Municipal um Projeto de Lei concedendo o Título de Cidadã Princesense à ilustre paraibana. Aprovada a láurea, a agraciada foi convidada para vir a Princesa receber o diploma de princesense. Esnobando a boa intenção do vereador e a deferência concedida pelo Poder Legislativo de Princesa, Luiza Erundina respondeu ao convite, sem agradecer aos vereadores, apenas informando sucintamente: “Caso desejem que compareça a esse município para receber o “Título de Cidadã”, providenciem passagens aéreas e terrestres e hospedagem para a prefeita e sua comitiva”. A Mesa Diretora da Câmara Municipal deu calado por resposta. E o Vereador ficou frustrado no seu afã bajulatório.
Fato 02 – Em 1991, quando a única pizzaria existente em Princesa era “O Porão”, de propriedade de Pedrinho de Manezim Pereira, um Vereador de Princesa, em busca do voto do dono da Pizzaria e de sua família, apresentou em Plenário, para votação, uma “Moção de Aplauso” para aquele estabelecimento comercial, pelo fato de, segundo a Justificativa do edil“(...) Ser aquela a melhor Pizza da cidade!”. A propositura foi votada e aprovada. Quanto aos votos...
Fato 03  Em 1992, um vereador - de saudosa memória -, apresentou um Projeto de Lei à Câmara Municipal de Princesa, determinando ao senhor prefeito municipal (Assis Maria) a instalação de um “ISQUEIRÓDROMO” na Praça principal da cidade, para que os fumantes que estivessem desprovidos de fósforos ou de isqueiro pudessem acender os seus cigarros. O Projeto foi aprovado, porém, o prefeito, aconselhado por assessores, vetou essa esquisita Lei.


(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 16 DE ABRIL DE 2020).

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