segunda-feira, 1 de junho de 2020

FLEXIBILIZAR É PRECISO, PORÉM...




Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. É essa a situação em que vivemos atualmente no Brasil e no mundo, por motivo do isolamento social necessário para o enfrentamento da terrível doença chamada COPVID-19, provocada pelo CoronavírusO isolamento horizontal (em algumas cidades até o total), vem causando a ruína da economia. A disputa quanto à priorização da vida ou da economia tem dado o norte para algumas discursões inócuas. Ambas são indissociáveis do ponto de vista da essencialidade. Nos tempos de hoje, não há economia saudável sem o curso normal da vida, tampouco vida sem o concurso da economia. Priorizar uma ou outra é impossível, pois, sem uma delas a outra não tem razão de ou para existir. Resta aos que governam, uma única solução: a flexibilização com responsabilidade. O caminho inicial é a despolitização do tema. Afinal, os protocolos que vêm sendo adotados para o acesso aos serviços essenciais, podem ser aplicados também às demais situações, basta que o poder público se faça respeitar nas suas decisões e a população tome para si a responsabilidade de obedecer às normas estabelecidas. Não dá mais para segurar a atual situação. Os pequenos comerciantes que não estão enquadrados nas chamadas atividades essenciais estão a mais de 60 dias sem funcionar e muitos deles já se declaram falidos e impossibilitados de retomar suas atividades. A situação é verdadeiramente insustentável. Se filas existem em todos os setores de atendimento, porque não estabelecer filas também nos demais, com a exigência de respeito às normas e aos protocolos de saúde? Acredito estar na hora da adoção de um peso só, de uma só medida para todos e que todos ponham a mão da consciência e chamem para si a responsabilidade de salvar suas vidas e a vida do país que se traduz no funcionamento da economia. Flexibilizar é preciso o que é da responsabilidade de todos.


DSMR, EM 1º DE JUNHO DE 2020.


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