José Vieira Alves, mais conhecido por Zé Alves, era major da Guarda Nacional. Proprietário de vastas terras, na região que compreende todo o sítio Cedro, de Princesa, era também agricultor, criador de gado e dono de engenho de cana-de-açúcar. Naquele tempo (idos do final do século XIX e início do século XX), era tido como um homem rico. No início do ano de 1944, após a declaração de guerra do Brasil contra os países que formavam o Eixo (Alemanha, Itália e Japão), o Exército Brasileiro,percorreu o país em busca do recrutamento de homens para lutar na Europa, e de meios logísticos para auxiliar no esforço de guerra. O major Zé Alves, possuidor de um veículo Jipe, teve notícia de que as Forças Armadas,estavam requisitando automóveis daquele tipo para o transporte de tropas. Logo que inteirou-se dessa
informação, convocou os filhos maiores e seus trabalhadores alugados e mandou cavar um enorme buraco, dentro de um matagal que fazia parte de suas terras e ali enterrou o Jipe. Esperou a chegada do comando do Exército, em vão. Terminada a guerra (1945), o major mandou desenterrar o veículo. Qual não foi a surpresa de Zé Alves: o Jipe se encontrava totalmente imprestável,pois, as chuvas do intenso inverno daquele ano, encharcaram de tal modo o buraco, que a água e a lama danificaram, totalmente, as engrenagens de seu valioso automóvel, o que o tornou sem nenhuma serventia. Diante disso, o major exclamou, indignado: “Mais antes tivesse servido à Pátria, do que às minhocas!”. Ainda hoje, existe na mata, a cicatriz do buraco que escondeu o jipe do major Zé Alves.
informação, convocou os filhos maiores e seus trabalhadores alugados e mandou cavar um enorme buraco, dentro de um matagal que fazia parte de suas terras e ali enterrou o Jipe. Esperou a chegada do comando do Exército, em vão. Terminada a guerra (1945), o major mandou desenterrar o veículo. Qual não foi a surpresa de Zé Alves: o Jipe se encontrava totalmente imprestável,pois, as chuvas do intenso inverno daquele ano, encharcaram de tal modo o buraco, que a água e a lama danificaram, totalmente, as engrenagens de seu valioso automóvel, o que o tornou sem nenhuma serventia. Diante disso, o major exclamou, indignado: “Mais antes tivesse servido à Pátria, do que às minhocas!”. Ainda hoje, existe na mata, a cicatriz do buraco que escondeu o jipe do major Zé Alves.
DSMR, EM 13 DE JULHO DE 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário