A visita do presidente Jair Bolsonaro ao Nordeste, ontem,
quando contemplou dois Estados da nossa região com sua “covídica” presença – Piauí e Bahia -, corroborou a antiga assertiva
de que o Nordeste seco e ingrato - também chamado de grotão eleitoral pela
imprensa do “sul maravilha” – é, do ponto de vista político, essencialmente
governista. É por todos sabido, que nas últimas eleições presidenciais, o
candidato apoiado pelo PT – Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad, recebeu
algo em torno de 80% dos votos nordestinos. Hoje, após a concessão, pelo
Governo Federal, do Auxílio Emergencial, no valor de R$=600,00 (SEISCENTOS
REAIS), as pesquisas já apontam um ligeiro crescimento da aceitação popular do
presidente na região nordestina. Isso se comprova pela efusividade com que Bolsonaro
foi recebido, ontem,pelo povo dos dois Estados visitados. Ademais, só para
refrescar a nossa memória, quem não se lembra quando os políticos do PDS e do
PFL eram, de longe, majoritários nas urnas dos Estados do Nordeste? Não podemos
esquecer que o PT, antes de ser governo, era ojerizado pelos nordestinos e,
depois de ascender politicamente e tomar assento no Palácio do Planalto, virou
quase uma unanimidade. Diante disso, depreende-se que o Nordeste não tem
partido, seu partido chama-se: Governo. “Hay
Gobierno? Soy a favor!”. O Nordeste, é igual à Rádio Princesa: Chapa-branca.
DSMR, EM 31 DE JULHO DE 2020.
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