A LIVE E O PAVÃO

Nunca houve tanta expectativa da população princesense, à espera de um programa radiofônico, quanto à de ontem. Na mesma proporção, foi a decepção de todos com aquele evento radiofônico. Trágico do ponto de vista técnico - com falhas na transmissão - e, do ponto de vista ético, mais do que trágico, pois, um circo armado para promover o senhor prefeito. Como se não bastasse, o competente jornalista, Júnior Duarte, pavoneando-se em busca da ribalta, usou 46% do tempo, em sua retórica paulistana (há quem diga, que Júnior Duarte recebeu uma carta de um amigo que mora em São Paulo e ficou daquele jeito: falando paulista, num chiadeiro danado), exercitando uma conversa mole, que não agradava a ninguém, um verdadeiro pavão. Em resumo, a live foi um verdadeiro fiasco. Há um ditado antigo que diz: “Quem não pode com o pote não, pega na rodilha”. O programa, veiculado pela Rádio Princesa e mediado por Júnior Duarte – que reuniu dois dos pré-candidatos a prefeito e o atual prefeito de Princesa -, não fora a performance do pré-candidato Alan Moura, que foi pra valer, teria dado dor de barriga em cavalo de pau. Quando se perguntou sobre saúde, o prefeito respondeu enumerando as várias obras que não fez. Quando o doutor Alan Moura iniciou a elencar as deficiências na saúde, Duarte o interrompeu, sob a alegação de que aquilo não era um debate. Quando o pré-candidato, Alan Moura, começou a falar sobre as falcatruas de Nascimento e suas corrupções, Júnior, também cessou seu tempo. Ou seja, um eufemismo para dizer que era proibido falar mal da desastrada administração de Nascimento. Mesmo assim, Alan Moura, em seu exíguo tempo, deu seu recado, demonstrando que representa a verdadeira mudança. Lamentamos pela caricatura do que foi o evento, porém, valioso pelo que mostrou à sociedade princesense, corroborando para todos, que a Rádio Princesa, ou seja, a Rádio Chapa Branca, está mesmo, a serviço do prefeito Nascimento. Enquanto tudo isso acontecia, o pré-candidato, Sidney Filho, assistiu ao debate de forma tranquila e pacífica. O resto, eu digo na rádio mais tarde. Viva Princesa