quinta-feira, 6 de agosto de 2020

COREN, AI COREN...



Ainda sobre a Nota de Repúdio emitida pelo COREN – Conselho Regional de Enfermagem, contra o médico e prefeitável Alan Moura, o que causou grande repúdio da sociedade princesense àquele Conselho, inclusive da parte de alguns enfermeiros. O fato remete a uma irresponsabilidade sem par, quando um conceituado órgão de classe se passa a ajoelhar-se - a serviço de segmentos escusos do nosso meio político -, e toma iniciativa daquela natureza, de forma intempestiva e infundada, denegrindo a imagem de um profissional médico – da mesma classe, portanto -, somente para atender a interesses inconfessáveis. Afirmo isto, pela precariedade do fato que motivou a tal Nota de Repúdio, o que já foi tratado em artigo anterior. Como todos sabem, em momento algum, o médico Alan Moura, fez críticas aos profissionais de enfermagem de Princesa. Pelo contrário, o comentário proferido na última sexta-feira, por ocasião da realização de uma Live, articulada pelo jornalista, Júnior Duarte, vai em socorro daqueles que cuidam dos enfermos nos serviços de saúde pública do município quandono mais das vezes não estão devidamente amparados em seu mister.


Aonde estavas, COREN?


Diante dessa atitude irresponsável do COREN/PB, eu pergunto: aonde estava o COREN, quando o Hospital São Vicente foi fechado e o Hospital Regional foi municipalizado? Aonde estava o COREN, quando a campanha de vacinação deste ano foi atrasada porque osprofissionais (enfermeiros e técnicos de enfermagem) não puderam funcionar por falta de EPI – Equipamento de Proteção Individual? Aonde estava o COREN, quando alguns ACS – Agentes Comunitários de Saúde têm de comprar, do próprio bolso, seus materiais de EPI? Aonde está o COIREN, quando as mulheres de Princesa não podem mais parir no Hospital Regional porque não tem médicos e, no mais das vezes, os profissionais de enfermagem se encontram sozinhos cumprindo o plantão hospitalar? Aonde está o COREN, que não vê que algunsdos serviços públicos municipais de saúde, não cumprem a obrigatoriedade de ter profissionais de enfermagem em seus quadros? Em face disso, aguardamos que todas essasperguntas sejam respondidas, e que as omissões cometidas pelo COREN sejam explicadas. Caso contrário, quemficará a merecer o repúdio de toda a sociedade princesense, será o COREN. “COREN, AI, COREN, É UM CASO DIFERENTE, QUE MUDOU COMPLETAMENTE...”.




Nenhum comentário:

Postar um comentário