NADA ESTÁ DEFINIDO NO JOGO POLÍTICO DE PRINCESA

Em que pese estarmos a pouco menos de um mês para a realização das convenções partidárias, que definirão quais serão os candidatos para o concurso majoritário de 15 de novembro, em Princesa, as três forças políticas do município, que já se digladiam numa acirrada pré-campanha eleitoral, não apresentaram, de forma definitiva, os nomes que comporão suas respectivas chapas. O partido “Cidadania”, comandado pelo atual prefeito, Ricardo Pereira do Nascimento, fez o anúncio do candidato a vice-prefeito, o empresário José Casusa, mas insiste em manter a pré-candidatura do prefeito à reeleição, quando se sabe que o mesmo está inelegível por condenação judicial em duas instâncias, sendo a derradeira por um órgão colegiado, o que o impede de concorrer. Do lado nominandista, o PSDB – Partido da Social Democracia Brasileira, apresenta como cabeça de chapa, o advogado, José Sidney Oliveira, porém, não declarou ainda quem será seu companheiro de chapa. A mesma situação se apresenta quanto ao pré-candidato a prefeito do “Democratas”, que tem o médico Alan Moura como pré-candidato a prefeito, sem anunciar também quem será o postulante à vaga de vice-prefeito.

Quem se misturará com quem?

Diante desse quadro, há um forte sentimento de que haverá composições entre os partidos acima mencionados. Há quem diga que tudo poderá acontecer, inclusive nada. Especula-se uma união do “Cidadania” com o PSDB e também do PSDB com os “Democratas”. A única situação que já se faz definida, é a total impossibilidade de uma composição entre “Cidadania” e “Democratas”. Esses dois, são como gato e rato: não se unem de forma alguma. Quanto às indicações das pesquisas para consumo interno, a disputa está embolada, trazendo certo desfavorecimento à chapa oficial que, abençoada pelo atual prefeito que é detentor do quase total poder no município, não consegue estabelecer uma distância confortável à frente do segundo colocado, agravando-se a situação quando sequer se sabe quem será o seu candidato a prefeito. Some-se a isso a atipicidade que envolve o pleito deste ano, quando vários procedimentos que eram adotados em eleições anteriores, serão agora, por conta da pandemia do Coronavírus, completamente diferentes. Em face de tudo isso, teremos em breve, muitas novidades nesse processo que avança para uma definição obrigatória em exíguo espaço de tempo. Quem viver verá.

DSMR, EM 18 DE AGOSTO DE 2020.