segunda-feira, 28 de setembro de 2020

AGORA É NA VERA. COMEÇOU A CAMPANHA ELEITORAL

 


Desde ontem, 27 de setembro, começou a verdadeira campanha eleitoral. Agora é na vera. Não temos mais “pré”, agora são todos candidatos. Os concorrentes disporão de quarenta e cinco dias para o convencimento do eleitorado. A campanha mais acirrada - uma verdadeira “guerra” -, será a dos candidatos a Vereador. Aliás, reputo ser a disputa mais difícil no quadro eleitoral brasileiro. Este é o único segmento de candidatos que tem a obrigação de fazer um verdadeiro corpo-a-corpo; visitar diretamente o eleitor pedindo-lhes seu apoio e, muitas vezes, fazendo escusas barganhas. Nesse momento especial em que enfrentamos uma Pandemia, isso se torna mais difícil, mais complicado e mais perigoso; mas é esse o único jeito de angariar votos. A mídia digital ajuda, é verdade, porém, os eleitores que acessam esse tipo de comunicação, não são suficientes para sufragar os candidatos. É preciso botar o pé na estrada. Enquanto um candidato a vereador se empenha em busca de votos, com propostas que possam beneficiar a sociedade, seus concorrentes (no mais das vezes do próprio partido), tentam cooptar seus simpatizantes com propostas nada republicanas. É uma guerra sem trégua. Quem sobreviver, verá.

Quanto às candidaturas a prefeito - que são três aqui em Princesa -, a situação é mais confortável, pois, existe todo um staff pedindo votos para as chapas majoritárias. Mesmo assim, a coisa se torna desigual quando se trata de uma eleição em que os candidatos da oposição ao poder estabelecido, lutam também contra a máquina administrativa. Em Princesa, por exemplo, temos um prefeito inescrupuloso que não mede esforços em dar empregos e prometer obras em troca de votos. A única coisa que pesa em favor dos candidatos da oposição, é a rejeição do comandante da atual administração, o senhor Ricardo Pereira do Nascimento que, além de não poder ser candidato à reeleição (embora tenha registrado sua candidatura, que deverá ser impugnada pelo fato de o mesmo ser “ficha suja”), tem um vasto histórico de corrupção e ineficiência gestora em setores cruciais da administração, como saúde e educação. Isso pode trazer um alento. Mesmo assim, o jogo de Nascimento é bruto quando o mesmo usa a máquina sem nenhum pudor em busca de votos para se manter no poder. Nesse pleito, quem fará a diferença será a soberania do povo que, calado como está, deverá tomar a decisão certa.

DSMR, EM 28 DE SETEMBRO DE 2020

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