Concorrer numa eleição contra o poder público é, além de
desigual, desonesto. Em Princesa, essa situação se exacerba quando temos um
gestor inescrupuloso e uma justiça carecida de ser provocada e que, quando age,
o faz de forma muito lenta. O prefeito, Ricardo Pereira do Nascimento, no afã
de fazer decolar sua campanha eleitoral, para que, quando da iminente
necessidade de substituir seu nome por um preposto, esteja em pé de igualdade
com os demais candidatos, está usando e abusando do poder da caneta e dando
“empregos emergenciais” a torto e a direito. O mais grave é que, mesmo diante
das denúncias públicas de que esses servidores clandestinos (que não aparecem
em nenhuma Folha de Pagamento), estão sendo contratados aos montes, nem o
Ministério Público, tampouco a Justiça, sequer inquirem o senhor prefeito a
prestar satisfações sobre tão acintosa conduta, que se faz do conhecimento
geral. Nesse período, chamado micro eleitoral, é terminantemente proibida por
lei, a contratação de servidores. Mesmo assim, Nascimento burla a legislação e
contrata pessoas, inclusive aposentados (vulneráveis à Pandemia, porque do
grupo de risco), que, certamente, serão remuneradas através dos famigerados
pagamentos em caixas de papelão. Em face dessa ilegal situação, urge que
providências sejam tomadas.
DSMR, EM 25 DE SETEMBRO DE 2020.
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