sexta-feira, 16 de outubro de 2020

COMO JÁ DISSE O COMPOSITOR, LULU SANTOS: “COMO UMA ONDA NO MAR”

 



A atividade política é como uma onda do mar: vai e vem. Quem diria que, apenas dois anos depois da retumbante vitória promovida pelo então governador, Ricardo Coutinho, sobre toda a velharia da política paraibana, esse promotor de sucessos eleitorais se encontraria no estado de execração pública em que se encontra? Ontem, Coutinho – que é candidato a prefeito da Capital -, realizou uma passeata pelas ruas de um Bairro da periferia de João Pessoa, da qual participaram meia dúzia de quatro ou cinco gatos pingados, sem falar nos xingamentos de que foi vítima. É a dinâmica da política. Nessa atividade, tudo acontece com muita rapidez. O que foi deixa de ser; o que não era emerge para acontecer; o que é acha que continua sendo e assim por diante. O problema, é que aqueles que não têm a acuidade de entender a dinamicidade da danada da política, ou que não têm a humildade de entender seu momento, dão com os burros n’água e se expõem à humilhação pública levando consigo, para a derrocada final, aqueles poucos que ainda neles confiam. Na política de Princesa pode-se morrer de qualquer coisa, menos de tédio, porém, suicídio deveria estar fora do script.

DSMR, EM 16 DE OUTUBRO DE 2020.

 

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