Nesse período de afunilamento da campanha eleitoral, em que
as atenções começam a se voltar, exclusivamente, para as tendências sobre quem
ganha ou quem perde as eleições, os serviços públicos essenciais -
principalmente os de saúde -, continuam completamente abandonados. Exemplo
disso é o anexo do Hospital Regional, que está sendo construído com recursos
destinados ao combate à COVID-19, que deveria ser entregue à população em
quatro meses e já se completam quase oito meses de obras não concluídas.
Enquanto isso, pessoas continuam morrendo. Já se contabilizam - somente em
Princesa -, treze óbitos provocados por essa terrível doença, todos ocorridos
fora do município pelo fato da falta de estrutura para socorrer esses pacientes
em nossa cidade. Não bastasse isso, as nossas gestantes continuam tendo de se
deslocar daqui, para darem à luz crianças de parto normal, em outras cidades. O
problema é que, estando o povo, anestesiado pelo processo eleitoral, escutando
as mentiras do prefeito que é candidato à reeleição, a boiada da
irresponsabilidade administrativa passa sem ninguém notar. Urge, portanto, que
se traga à baila, para conhecimento público, que o “avanço” propalado pelos
candidatos da situação é, na verdade, um engodo para justificar uma
administração eivada de mentiras quanto às realizações e cheia de verdades
quanto à corrupção. Nesse momento crucial, cabe a nós, os fazedores de opinião,
tomarmos a iniciativa de abrir os olhos da sociedade para o perigo a que o
município se expõe. O voto, que será digitado nas urnas do próximo dia 15 de
novembro, é a única arma capaz de acabar com esse estado de coisas.
DSMR, EM 04 DE NOVEMBRO DE 2020.
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