A ambição incontida, a megalomania e a arrogância do senhor
Ricardo Pereira do Nascimento, lograram êxito nas urnas. Embora a um custo
altíssimo, o príncipe da fraude, das denúncias de desvios de dinheiros públicos
e dos superfaturamentos, conseguiu seu intento quando, mesmo desafiando e
afrontando a justiça, foi reeleito prefeito de Princesa. Depois de quatro anos
de um governo petulante, torpe, arrogante, mentiroso e acusado de corrupção,
Nascimento, condenado pela justiça e com sua candidatura impugnada pelo TRE,
exercitando seu narcisismo político - mesmo sabendo que não poderia -, insistiu
em concorrer. Alertado por alguns correligionários quanto à temerária decisão
de enfrentar as urnas em situação de vulnerabilidade, dizia sempre: “deixem comigo, que eu resolvo”. Não
bastasse sua desmedida irresponsabilidade de bancar uma candidatura bichada,
fez de ridículos alguns dos juristas que o cercam, quando os forçou a prestar
depoimentos recomendando ao povo que votasse, pois, válida era sua candidatura.
Complacente com a mentira e com a corrupção - sob o império do vil metal -, o
povo, avisadamente, votou.
Depois do porre, a ressaca
Acirrados os ânimos de um eleitorado anestesiado e irrigado
de cédulas que não as eleitorais, o resultado foi favorável a Nascimento.
Porém, agora, a vitória se faz de pirro. Impugnado pelo Tribunal Regional
Eleitoral da Paraíba, está na iminência de ter essa impugnação corroborada pela
Corte Eleitoral de Brasília e ter seu nome retirado do jogo. Falta de aviso não
foi. O problema é que o prefeito de Princesa, em sua autossuficiência, continua
garantindo aos áulicos, que vai dar tudo certo. Mesmo assim - nos bastidores -,
muitos dos próceres de sua trupe política, já resmungam o chamando de
irresponsável por não ter providenciado a substituição de seu nome sujo por um
candidato limpo, para concorrer no último dia 15. Agora é tarde e Inês é morta.
O que se vislumbra, no horizonte político de Princesa, são duas situações que
não favorecem Nascimento. Como bem disse o ex-candidato do PSDB: “o segundo colocado não assume por hipótese
alguma”. Isso é verdade, pois, quem poderá assumir, será o primeiro
colocado, ou seja, doutor Alan Moura, uma vez que, sendo nulos os votos de
Nascimento, o segundo colocado é mesmo aquele que assertivou tão sabiamente. Na
vida, existe o momento do “Oba, oba”, mas também o do “Epa, epa”.
DSMR, em 30 de novembro de 2020.
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