Nada que esteja na contemporaneidade deixou de, pelo menos em um dia, fazer parte da história humana, quer como ato concreto ou pensado. O entendimento do momento presente implica, necessariamente, no revolvimento dos atos passados, na sua interrelação com os atores da época e, obviamente, com a representação o quanto mais real e possível de tais atos. Quer entender o presente? Estude o passado e ele lhe dirá o porquê da contemporaneidade ser como de fato é. Os autodenominados "Antifas", os "Vidas Negras Importam", os "LGBT etc" são pretensas representações de caducas novidades, nonagenárias ideais que apenas estão sendo repaginadas neste Século XXI. Nada mais que isso! E a turma alérgica a papel impresso, daí porque odiar todo e qualquer livro, vê em tais representações o supra sumo da bossa intelectual e da vanguarda artistica. São os vanguardeiros do passado que se imaginam os descobridores do fogo, da terra e do ar. Daí porque tudo ser novidade aos olhos dessa gente. Para quem nasceu, viveu e morreu na Caverna de Platão o mundo real não passava de projeções de imagens. Convido-o a sair da Caverna e visitar o mundo, tal qual ele é, sem que as notícias do novo mundo sejam "interpretadas" por jornazistas, pagos para o papel de atores com a nítida missão de distorcer a realidade. Quem ainda não percebeu que os Estados, na estrutura do direito internacional público, e na forma clássica como os conhecemos estão sendo seriamente ameaçados pelos globalistas? Quem não consegue ver a forma uniforme, planejada, articulada de fora para dentro e obediente a uma sequência de métodos com que tais Estados são atacados? Aquele que não compreende o macromomento político, funciona na sociedade como instrumento cultural dos outros. Sempre foi assim. Quem imaginaria que os megagrupos de mídia digital, acumpliciados com políticos corruptos e órgãos estatais, igualmente corruptos, sob as bençãos e silêncio criminoso das mídias tradicionais iriam conseguir o milagre de criar um Estado superposto aos Estados tradicionais e que abrigam tais entidades e indivíduos? O conceito de esquerda e direita, como tentativa de explicar um fenômeno que ultrapassa a compreensão de um fato que repousa no passado, não serve mais para justificar a existência de grupos internacionais intercambiáveis, que pretendem simplesmente delimitar como será a nova face da humanidade. Tudo isso parece um delírio esquizofrênico e megalomaníaco. Ocorre que os fatos dizem exatamente o oposto. O chamado "novo normal" é uma proposta arrogante e desafiadora a todos os Estados, quer sejam eles democracias, ditaduras ou de qualquer espécie. Quem propõe uma canalhice dessas é porque não respeita nada além de seu "normal". É a turma do Egrégio Clube Internacional da Canalhice, para quem a humanidade resume-se a uma enorme quantidade de animais de laboratório, prontos para todo e qualquer experimento. O normal já existe. Trata-se de minha pessoa, minha família, meus amigos, as crianças que brincam nas ruas, os trabalhadores que plantam e colhem os nossos alimentos, os médicos que salvam a nossa vida, os bombeiros que apagam os fogos nas grandes, médias e pequenas cidades, os professores que nos ensinam a viver melhor e todos quantos convivam comigo. Não necessito que uma ONG, paga pelos globalistas, venha me dizer que, a partir de amanhã, o novo normal da vida seja atentar contra a vida de quem espera apenas que uma abortista não cometa o maior de todos os crimes que se tem notícia sobre a Terra: a morte do mais indefeso dos seres vivos. Quero ter o direito inalienável de dizer que todos quantos propõem o uso da "linguagem neutra" devam procurar um tratamento médico e deixarem de encher o meu saco. É besteira demais para um mundo tão pequeno.
Wellington Marques Lima
Homem corajoso. Poucos mostram a cara e a sabedoria através da escrita. Cada palavra abre uma ferida. Querem arma mais poderosa?
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