A cada dia que passa, detalhes sórdidos dão conta da
monstruosidade que foi o assassinato do menino Henri, no Rio de Janeiro. Ontem,
com a divulgação do vídeo que mostra a criança mancando, com uma escoriação no
joelho direito, resultado da tortura perpetrada pelo padrasto, senti uma
revolta imensa e não me contive de escrever sobre tamanha brutalidade. Tenho 63
anos de idade, filhos adultos e dois netos (08 e 10 anos), já fui e fiz quase
tudo na vida. Mesmo assim, não consigo compreender sobre a capacidade que possa
ter, uma pessoa, de cometer crime tão hediondo. Qual não foi o sofrimento
daquela criança de 04 anos de idade, torturada por um monstro que atende pelo
nome de “doutor jairinho”. Médico, vereador e bon vivant, judiava com o enteado sob as vistas complacentes de uma
desnaturada mãe e somente sossegou quando matou a criança. O sorriso de Henri,
morto na semana passada, encanta a todos que o veem, postumamente, na televisão.
Me pergunto sem cessar, como pode, um ser humano (?), ser capaz de massacrar uma
criança até a morte? Escoriações na cabeça; hemorragia nos rins; laceração do
fígado, sem falar na tortura psicológica contra alguém que sequer tinha
capacidade de entender o que acontecia e, muito menos de se defender. Esse
bandido, não merece sequer ser julgado. Deveria ser sumariamente executado. E
não venham os defensores dos direitos humanos, os politicamente corretos dizer
que esse tal “doutor jairinho” é um doente ou um louco.
Esse monstro, é mesmo um sádico, sujeito cruel, dissimulado, assassino que deve
ser morto com requintes de crueldade. Quanto à mãe do garoto mártir, que tudo
presenciou em conivência criminosa, deve mofar na cadeia para sempre. Essa
brutalidade inominável não é digna de perdão, mas de punição extrema.
DSMR, em 13 de abril de 2021.
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