Quando chove
no sertão
De dezembro
a janeiro
A galha do
marmeleiro
Começa a
sair botão
É certeza a
floração
Pra safra do
mulungu
A prática do
Sanhaçu
Com
bicoradas tamanhas
Se equilibra
nas castanhas
Pra beliscar
o caju
No sertão
quando chove tem fartura
Jorra um
sangue fluente em quem trabalha
O sertanejo
reúne sua tralha
E vai pra
roça zelar da agricultura
Em todo
canto que chega tem verdura
Em toda
beira de estrada é um roçado
O capim se
levanta no cercado
E todo dia
bem cedo eu agradeço
O valor do
inverno não tem preço
Cresce o
milho, o feijão e engorda o gado!
Parabéns,poeta Valbam Lopes! Perfeição em forma de poesia.
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