quarta-feira, 7 de abril de 2021

PRINCESA: UMA CALAMIDADE

 



Ontem, 06/04/2021, a Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba, prorrogou até 31 de dezembro de 2021, o Estado de Calamidade Pública no município de Princesa. Sob o argumento de dar uma resposta efetiva à atual condição de excepcionalidade provocada pela pandemia do coronavírus, o governo municipal solicitou essa prorrogação. Em tese, tem fundamento esse pedido. Na prática, porém, faz-se inócuo. Justificar-se-ia, essa prorrogação, se estivéssemos observando ações efetivas, da prefeitura de Princesa, em prol do combate à Covid-19. Mas, não. O que vemos é um completo descaso do poder público. Podemos dizer mesmo, que uma farra com o dinheiro do povo. O prefeito Nascimento, adquiriu um tomógrafo de primeiríssima qualidade (inicialmente licitado para ser comprado com o dinheiro destinado ao combate à pandemia e, depois de denúncias ao TCE/PB, alegado que foi adquirido com recursos próprios do município), que não fez ainda a primeira tomografia; um anexo hospitalar que funciona apenas como casa de passagem; pouquíssimos testes para a detecção da doença foram realizados na população; nenhuma distribuição de subsídios alimentares aos que estão desempregados e com fome; nenhuma aquisição de doses extras de vacinas, enfim, nada de excepcional para que se justifique a decretação do Estado de Calamidade. Enquanto isso, o município de Princesa já conta com mais de 35 óbitos por Covid-19. Faz-se crer que a única justificativa para essa prorrogação é fazer uso de ações permitidas pelo art. 65 da lei Complementar nº 101/2000, no que rezam seu §1º, inciso I, alínea “a”, para facilitar o conserto de ações concertadas contra o povo de Princesa no uso indevido dos dinheiros da saúde.

DSMR, em 07 de abril de 2021.

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