sexta-feira, 28 de maio de 2021

AS ELEIÇÕES DE 2022 SERÃO COMANDADAS PELO ODIO?

 


Aproximam-se as eleições presidenciais de 2022. Na verdade, a campanha eleitoral já começou. O atual presidente, que desde sua posse faz campanha pela reeleição, movido pela ameaça lulopetista, recrudesce agora suas ações político-eleitorais. Lula, que saído da cadeia e com suas imputações de crimes de corrupção anuladas pelo STF e com sua elegibilidade restituída, dispara na frente nas pesquisas de intenção de votos. Diante desse quadro, Bolsonaro perdeu a compostura (que nunca teve) de Chefe de Estado e está partindo para o ataque. Nesse momento de Pandemia, o presidente, desesperado pelo fato de não passar dos 30% de aprovação popular, desobedece a regras e leis, quando, sem usar máscara, provoca aglomerações públicas, contribuindo assim para a disseminação da doença que já matou quase meio-milhão de brasileiros.

                                                            Frente anti-Bolsonaro

Em face disso, a estratégia da oposição, comandada por Lula, vem fazendo o trabalho de formiguinha, tentando reconstruir alianças antigas, para viabilizar seu nome tão desgastado por um naco considerável da população. O petista já enceta contatos com importantes lideranças, a exemplo de FHC e Sarney. Tudo está parecido com as composições realizadas em 1984, em apoio à campanha pelas eleições diretas para presidente da República. Depois desses primeiros contatos, Lula busca agora o apoio do empresariado e dos banqueiros. Pelo visto, o intuito é o de criar uma frente anti-Bolsonaro. Enquanto isso, o atual presidente, acompanhado de seus devotos e, confiando na caneta, na chave do cofre e no volúvel apoio do "centrão", bota sua campanha na rua. Sem que os candidatos falem em realizações ou propostas, polarizada entre dois nomes polêmicos, será esta, a campanha do ódio.



DSMR, em 28 de maio de 2021.

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