Dando mostras de desamparo político, o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, em depoimento, ontem, à CPI da Covid-19, pontuou sua fala com respostas evasivas e jogou toda a responsabilidade, quanto a contratação de vacinas, nas costas do ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello. Quanto ao chefe [Bolsonaro), Araújo atribuiu a ordem para a aquisição de insumos para a fabricação de grande quantidade do medicamento Cloroquina. Tirou o seu da reta quando negou suas contumazes críticas à China, o que, para seus inquiridores, foram responsáveis pelo atraso no fornecimento do insumo para a fabricação de vacinas. Pianinho, Ernesto Araújo, comportou-se de forma muito diferente da que até hoje tem vivido. Em que pese haver escrito artigo com esse título, negou haver chamado o Coronavírus de "Comunavírus”. Ideologizando a pandemia, admitiu que não pediu nem agradeceu, à Venezuela, ajuda humanitária vinda daquele país, quando vários torpedos de oxigênio foram doados - voluntariamente, por Nicolás Maduro -, para atender às agruras da população amazonense. As únicas defesas que fez do presidente Bolsonaro, foi negar ter conhecimento dos ataques e críticas do presidente contra os efeitos positivos da vacina, e ignorar as falas do chefe contra a China comunista. Falar em comunismo, Araújo, que abomina essa ideologia, asseverou que nunca falou mal da China, e que o alinhamento com o governo do presidente americano, Donald Trump, foi circunstancial e para o bem do Brasil. Entusiasta da continência prestada pelo presidente Bolsonaro, à Bandeira Americana, logo no início do mandato, Ernesto, agora, perdeu o entusiasmo para atacar os comunistas, se atendo a dizer que tudo fez para viabilizar resultados positivos no combate ao Coronavírus e que, toda responsabilidade cabe a Pazuello. O que mais esquisito se observou, foi a falta de preocupação em incriminar os outros para salvar sua própria pele.
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