A tônica que movia os bolsonimions,
até agora, era o discurso de que, em pouco mais de dois anos do governo
Bolsonaro, não havia nenhuma denúncia de corrupção no seio de sua
administração. Mesmo que não queiram, os devotos do “mito”, isso já soa como
uma farsa. Se não faz parte do governo do pai, Flávio Bolsonaro, investigado
pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, por suspeita da prática de
“rachadinha” (divisão de salários de assessores com parte para si), quando era
deputado estadual, já se constitui ato de perfeita corrupção doméstica.
Agora, as suspeitas de corrupção adentraram à sala de estar
do governo. Primeiro, a denúncia de que o superintendente do Ministério da
Saúde, George Divério, também no Rio de Janeiro, destinou quase30 milhões de
reais paraa reforma de galpões e da sede daquela superintendência, tudo isso
sem licitação e através de empresas suspeitas.Divério, foi nomeado pelo então
Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O outro caso de corrupção, é mais
cabeludo. Ontem, o Ministro do STF, Alexandre de Morais, autorizou à Polícia
Federal, a execução de busca e apreensão no apartamento do Ministro do Meio
Ambiente, Ricardo Salles, suspeito de exportação ilegal de madeira e favorecimento
a contrabandistas.A boiada pode não
estar passando, mas o ministro passará.
FDSMR, em 20 de maio de 2021.
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