segunda-feira, 28 de junho de 2021

MIRANDA SOFRE TERRORISMO INSTITUCIONAL QUE PODE PREJUDICAR INVESTIGAÇÕES

O servidor público do Ministério da Saúde, Luís Ricardo Miranda, protagonista da denúncia feita sobre suspeitas de corrupção nas negociações para a compra da vacina indiana, covaxin, após depoimento na CPI da Covid-19, no Senado Federal, teve sua senha eletrônica - para teracesso aos seus dados pessoais e do SUS, bloqueada. Esse procedimento, se é que foi promovido por ordens superiores, traz no seu bojo uma gravidade sem par.

Responsável pela denúncia inicial, Miranda pode estar sendo vítima de sabotagem para descredenciá-lo e, ao mesmo tempo, podem também estar forjando procedimentos que o comprometam ou o façam desacreditado em suas gravíssimas revelações. Isso se constitui terrorismo institucional. Nada mais esquisito do que, ao invés de o governo incentivar a cruzada anticorrupção, estar cerceando a ação de denunciantes, principalmente, quando se trata de um governo eleito com o intuito de combater esse mal.

Esse tipo de atitude, por errada que seja, tem o condão de desmascarar esse governo de mentira que se diz honesto, mas empreende ações na contramão do discurso que profere. Se temos muito a lamentar, nada porque se espantar com isso, afinal a vida pregressa dos agentes que compõe esse governo, e que já se envolvem em novas falcatruas, não deixa dúvidas de que a máscara começou a cair. Esse governo tem, literalmente, os pés de barro (s?).





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