quinta-feira, 22 de julho de 2021

ACUADO PELAS DENÚNCIAS DE CORRUPÇÃO, O GOVERNO DESISTE DA COVAXIN

Primeiro o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga - diante da suposta constatação de falcatruas em sua contratação -, suspendeu as negociações para a aquisição da vacina indiana covaxin. Do cercadinho, o presidente Bolsonaro continuou com sua retórica de homem honesto dizendo que não há corrupção nas negociações e nas tratativas com intermediários porque nada foi pago ainda.

Agora, cercado pelas esquisitices constatadas pela CPI da Covid-19, o presidente da República, sem explicações para sua omissão quanto às providências não tomadas contra as negociatas para compra do imunizante, mandou o paraibano Queiroga, encerrar tudo. Não querem mais a vacina indiana. Esquisito esse comportamento, pois, se o presidente afirma que não há nada de errado, por que anular completamente o contrato para a aquisição de algo tão necessário como a vacina contra a covid-19?

Na verdade, a desistência da compra da covaxin se deu porque não existe vacina, nem empresa que a venda, tampouco disposição da ANVISA em aprovar um imunizante que nem qualidade de higiene possui. O que verdadeiramente existe é o descaso com o combate à pandemia que já custou quase 550 mil mortes de brasileiros. Por isso e.com o desenrolar das investigações, o eco das irregularidades provocou o cancelamento de um negócio que não dá mais para continuar. Acabar com a farsa é mesmo o melhor remédio.




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