segunda-feira, 12 de julho de 2021

QUEM JÁ FOI NANINHA...

O título acima se refere a um ditado popular muito usado em Princesa. Isso se referindo a alguém que já foi grande ou importante e, hoje, não é mais nada. Vasculhando os sites de notícias, deparei-me, semana passada, com uma notícia sobre a situação política do ex-governador da Paraíba, Ricardo Vieira Coutinho que, desamparado dos apoios que tinha em passado recente, vê-se, hoje, completamente abandonado.

Desprovido do antigo poder de mando que detinha no seu partido, o PSB, Coutinho tentou filiar-se ao PT e, mesmo com as bênçãos da direção nacional, viu rejeitada sua intenção de retornar aos quadros de seu antigo e primeiro partido. Agora, arrasta a asa para o PDT da vice-governadora, Lígia Feliciano, mas já recebeu sinais de que lá, também não é bem ido.

É assim a política. O velho primeiro-ministro da Inglaterra, Winston Churchill, já dizia: “Política é igual à guerra. Guarda apenas uma diferença, pois na guerra só se morre uma vez”.É verdade que na política muitos – como a fênix -, morrem e renascem das cinzas. Exemplo mais acabado disso, é o caso do atual prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, que em passado recente, foi preso e algemado sob acusação de corrupção e hoje, é o prefeito da capital do nosso Estado.

 Já para Ricardo Coutinho, essa ressurreição se faz mais difícil uma vez haver sido acusado de atos de corrupção devidamente comprovados. Mesmo havendo sido um dos mais operosos governadores da história da Paraíba, o ex-governador, que um dia mandou nos votos do Estado, chegando ao ponto fazer eleito um preposto desconhecido de todos, hoje, não está mais preso; porém, algemado por baixo (tornozeleira), é rejeitado por todos como se fora portador de doença contagiosa. É a política.




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