O título acima se refere a um ditado popular muito usado em
Princesa. Isso se referindo a alguém que já foi grande ou importante e, hoje,
não é mais nada. Vasculhando os sites de
notícias, deparei-me, semana passada, com uma notícia sobre a situação política
do ex-governador da Paraíba, Ricardo Vieira Coutinho que, desamparado dos
apoios que tinha em passado recente, vê-se, hoje, completamente abandonado.
Desprovido do antigo poder de mando que detinha no seu
partido, o PSB, Coutinho tentou filiar-se ao PT e, mesmo com as bênçãos da
direção nacional, viu rejeitada sua intenção de retornar aos quadros de seu
antigo e primeiro partido. Agora, arrasta a asa para o PDT da vice-governadora,
Lígia Feliciano, mas já recebeu sinais de que lá, também não é bem ido.
É assim a política. O velho primeiro-ministro da Inglaterra,
Winston Churchill, já dizia: “Política é
igual à guerra. Guarda apenas uma diferença, pois na guerra só se morre uma
vez”.É verdade que na política muitos – como a fênix -, morrem e renascem
das cinzas. Exemplo mais acabado disso, é o caso do atual prefeito de João
Pessoa, Cícero Lucena, que em passado recente, foi preso e algemado sob acusação
de corrupção e hoje, é o prefeito da capital do nosso Estado.
Já para Ricardo Coutinho, essa ressurreição se faz mais difícil uma vez haver sido acusado de atos de corrupção devidamente comprovados. Mesmo havendo sido um dos mais operosos governadores da história da Paraíba, o ex-governador, que um dia mandou nos votos do Estado, chegando ao ponto fazer eleito um preposto desconhecido de todos, hoje, não está mais preso; porém, algemado por baixo (tornozeleira), é rejeitado por todos como se fora portador de doença contagiosa. É a política.
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