Mais preocupado com a politicagem do que com a própria saúde,
o presidente Bolsonaro foi surpreendido - entre um soluço e outro -, na
madrugada de ontem, com fortes dores abdominais num claro aviso de que não estava
bem de saúde. Em sua habitual teimosia, insone há vários dias e preocupado com
o desenrolar das coisas da política, o presidente somente procurou socorro
quando se acendeu a luz vermelha.
Transferido às pressas para São Paulo, após exames em
Brasília, o presidente da República, vítima de uma obstrução intestinal, deverá
ser submetido a uma cirurgia de emergência. Nada de tão grave; um procedimento
normal, principalmente para ele que já passou por cinco intervenções cirúrgicas
nos últimos quatro anos. Certamente tirará de letra e retornará em breve para o
palco iluminado das arengas a que está acostumado.
Sem perder a oportunidade de fazer proselitismo
político-eleitoral, agora sobre seu estado de saúde, Bolsonaro, logo que foi
internado no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, se fez fotografar,
deitado numa cama, nu da cintura pra cima e repleto de eletrodos, a dizer numa
mensagem, que tudo isso é ainda consequência da peixeirada que sofreu das mãos
de um militante do PSOL que é o braço armado do PT. Isso mostra que o nosso
presidente pode estar “mau” de outra coisa, menos da saúde.
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