Sem querer puxar sardinha para ninguém, sem saudosismo
político, tampouco com a intenção de louvar ou de desmerecer esse ou aquele
governo, o certo é que, o nosso presidente – ocupado, diuturnamente em produzir
asneiras – desde que tomou posse, se esqueceu que tem um país enorme e cheio de
problemas para governar e se atém à pequenez de suas metas eleitorais.
Quem não lembra, que nos governos anteriores ao de Bolsonaro
não existia essa história de que os combustíveis sobem porque são atrelados ao
dólar? Quem não se recorda de que, quando algum produto da cesta-básica subia
demais (como é o caso do arroz que foi majorado, este ano, em mais de 50%), o
governo subsidiava os produtores para que o item baixasse de preço?
Agora, não. Tudo flutua ao bel prazer do mercado e da moeda
americana e, os mais pobres, que se lasquem. Enquanto isso, o governo nada faz
para minorar o sofrimento dos menos favorecidos. Quanto à gasolina, Bolsonaro
diz que o preço nas alturas é culpa do dólar e dos governadores que não
diminuem a alíquota do ICMS. Já os alimentos, sobem por conta da estiagem e dos
movimentos naturais das entressafras.
Se o presidente Bolsonaro deixasse de polemizar, de arengar
com os demais poderes da República, se tomasse o feito à ordem e começasse a
governar de verdade, certamente o Brasil não estaria nessa situação de
desemprego crescente, inflação alta, juros subindo, dólar nas alturas e quase
600 mil mortes por covid-19. Se o chefe da Nação tomasse as rédeas do poder
para governar para o povo, a coisa seria bem diferente.
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