quinta-feira, 12 de agosto de 2021

A gasolina e a cesta-básica, com Bolsonaro, estão cada vez mais caras

Sem querer puxar sardinha para ninguém, sem saudosismo político, tampouco com a intenção de louvar ou de desmerecer esse ou aquele governo, o certo é que, o nosso presidente – ocupado, diuturnamente em produzir asneiras – desde que tomou posse, se esqueceu que tem um país enorme e cheio de problemas para governar e se atém à pequenez de suas metas eleitorais.

Quem não lembra, que nos governos anteriores ao de Bolsonaro não existia essa história de que os combustíveis sobem porque são atrelados ao dólar? Quem não se recorda de que, quando algum produto da cesta-básica subia demais (como é o caso do arroz que foi majorado, este ano, em mais de 50%), o governo subsidiava os produtores para que o item baixasse de preço?

Agora, não. Tudo flutua ao bel prazer do mercado e da moeda americana e, os mais pobres, que se lasquem. Enquanto isso, o governo nada faz para minorar o sofrimento dos menos favorecidos. Quanto à gasolina, Bolsonaro diz que o preço nas alturas é culpa do dólar e dos governadores que não diminuem a alíquota do ICMS. Já os alimentos, sobem por conta da estiagem e dos movimentos naturais das entressafras.

Se o presidente Bolsonaro deixasse de polemizar, de arengar com os demais poderes da República, se tomasse o feito à ordem e começasse a governar de verdade, certamente o Brasil não estaria nessa situação de desemprego crescente, inflação alta, juros subindo, dólar nas alturas e quase 600 mil mortes por covid-19. Se o chefe da Nação tomasse as rédeas do poder para governar para o povo, a coisa seria bem diferente.




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