quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Brasil: o único país do mundo ameaçado pelo comunismo

A ruptura constitucional é inadmissível sob todos os aspectos. Golpe militar é algo ultrapassado e fora de moda, principalmente quando sem motivo que o “justifique”. O que vimos em 1964 tem apenas uma similaridade com o que vemos agora: desorganização governamental e incompetência administrativa. Aquele (1964), como hoje, era também um ano que precedia ano eleitoral.

O que vemos hoje, veiculado nas redes sociais, pelos bolsominions, é uma cruzada antidemocrática que ataca as instituições, prega o autogolpe e carimba todos aqueles que não rezam pela cartilha do presidente Bolsonaro, como comunistas. Para justificar a incompetência e a falta de agenda administrativa do presidente da República, defendem o autoritarismo com o fechamento do STF e do Congresso Nacional.

Sob o slogan “Deus, Pátria e Família”, o presidente Jair Bolsonaro – agora terrivelmente evangélico -, estimula seus devotos a irem às ruas em protesto contra as instituições democráticas. Para os adeptos desse pensamento, tudo o que não se submete às maluquices do chefe, é vermelho, é comunista: padres, ministros do STF, etc. De sorte que, diferente de 1964, não há uma adesão da sociedade civil a essa intentona golpista.

No momento em que o Brasil precisa de governo para debelar as crises econômica e sanitária, Bolsonaro incita o povo para participar de protestos antidemocráticos. Para quem não está aqui, vivenciando tudo isso, imagina que esse não é o governo do desemprego, da inflação crescente e do dólar alto, da gasolina e do gás de cozinha nas alturas, da energia cara, etc. Tentemos entender: nessa verdadeira inversão de valores, eles querem o golpe para que tudo continue como está?




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