sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Será que a quarentena do ministro Queiroga o fará refletir?

Se o papelão da comitiva presidencial, em Nova Iorque, por ocasião da 76ª Assembleia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas, repercutiu negativamente no mundo todo, quando o presidente Jair Bolsonaro, único chefe de Estado do G-20 que não estava vacinado, circulou sem máscara por ambientes oficiais e comeu pizza numa calçada da cidade por ser proibido o acesso a restaurantes por pessoas sem estarem imunizadas, o exemplo pior foi o do ministro paraibano.

Marcelo Queiroga, Ministro de Estado da Saúde, participante da comitiva presidencial, já saiu daqui enrolado por ter proibido a vacinação de adolescentes e denunciado por permitir que aviões da FAB – Força Aérea Brasileira, transportassem sua mulher e filhos para eventos não oficiais. Como se não bastasse, chegado a Nova Iorque, estirou o dedão do meio para manifestantes que protestavam, pacificamente, contra seu chefe. Para completar, levou daqui o vírus da covid-19, o que deixou a todos que com ele tiveram contato, em situação de risco.

Apegadíssimo ao cargo, o ministro paraibano, está se apresentando mais bolsonarista do que o próprio presidente da República. Tudo faz para agradar ao chefe e preservar a boquinha. Da última feita, expôs-se ao ridículo com gestos obscenos que o diminuíram ainda mais. Pobre Paraíba, que teve como exemplo ministros de condutas exemplares, como Epitácio Pessoa, José Américo de Almeida, Abelardo Jurema, João Agripino, dentre outros que honraram o cargo e elevaram a terrinha, e agora, se vê representada por um celerado sob as ordens de um presidente de fancaria.




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