Há pouquíssimos dias, o governador João Azevedo afirmava de
forma categórica: “Não aceito
bolsonaristas no meu palanque”. Necessariamente, alguma coisa mudou, está
mudando ou vai mudar. É sabido por todos das declarações do presidente Jair
Bolsonaro, sobre o apoio que concede à pré-candidatura do ex-prefeito de
Campina Grande, Romero Rodrigues, ao governo do Estado nas eleições do próximo
ano. Pelo jeito, parece que o presidente esqueceu de combinar com Rodrigues.
Movimentos claros, dão conta de que Romero anda confabulando
com o governador João Azevedo e, especulações plausíveis, evidenciam que o
ex-prefeito poderá sim, ser o candidato a vice-governador na chapa da
reeleição. Dois efeitos claros surgem dessas movimentações políticas. O
primeiro é que a turma do PSDB, liderada pelo ex-governador, Cássio Cunha Lima,
está órfã de candidatos e, a segunda, é o claríssimo enfraquecimento das
oposições.
Nesta semana, próceres do PSDB partirão para Brasília, onde
reunir-se-ão para definir as coisas. Caso Romero migre mesmo para as hostes do
governador, tentarão formar uma chapa híbrida de oposição. O problema é
colocar, no mesmo palanque, Cássio e Veneziano e, de quebra, o bolsonarista roxo, Nilvan Ferreira.
Alguma mágica têm de fazer, pois, têm de arrumar um jeito de viabilizar as
candidaturas ao Senado que é o que mais interessa a todos. Para governador,
parece que o martelo já está batido.
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