quinta-feira, 4 de novembro de 2021

A indecisão de Romero Rodrigues o expõe ao ridículo

Logo que vi o anúncio de que o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, vai contratar uma pesquisa para aferir a opinião de seus conterrâneos sobre sua possível adesão ao governador João Azevedo, o primeiro sentimento que me veio à cabeça, foi o de que o homem se apresenta indeciso, precipitado e inconsequente. Não sou de Campina, mas senti o que imagino ter povoado também a cabeça dos campinenses.

O líder, tem a obrigação de somente tomar suas decisões após observar os humores dos liderados. Vinha tudo direitinho: foi eleito e reeleito prefeito da segunda maior cidade do estado e de uma das maiores do Nordeste; elegeu, folgadamente, seu sucessor e, agora, feito um amador na política, inventa de aderir e, só depois, resolve consultar o eleitorado. E se a maioria do povo campinense rejeitar sua decisão?

Em acontecendo isso, Romero estará no mato sem cachorro, verá jogado fora todo o patrimônio político-eleitoral adquirido até agora, e terá de voltar atrás completamente fragilizado, na ridícula  posição de quem tomou uma decisão precipitada e inconsequente. Na política, uma das leis mais severas a ser cumprida é a da sintonia com ninguém menos do que o eleitor. Quem não pode com o pote, não pega na rodilha.




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