quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Repercussão de pesquisa eleitoral divulgada ontem, pelo IPEC, foi devastadora para o presidente Jair Bolsonaro

Depois dos fatos, os comentários dão conta da repercussão nos meios que lhes afetam. A pesquisa de opinião sobre a eleição presidencial do próximo ano, em que aponta o pré-candidato, Luís Inácio Lula da Silva como favorito disparado com quase a metade das intenções de votos (48%) e, o presidente Jair Bolsonaro com apenas 21% da preferência do eleitorado, deixou a classe política em polvorosa.

É certo dizer, que quando o barco começa a fazer água, são os ratos os primeiros a abandoná-lo. Próceres do chamado “centrão” (à exceção dos filiados ao PL), já se questionam se vale a pena continuar na nau bolsonarista. Esse movimento murídeo já era esperado, mas não tão cedo. Já se fala na “cristianização” (Cristiano Machado foi candidato a presidente da República em 1950 e seus correligionários do PSD, o abandonaram e apoiaram Getúlio Vargas) da candidatura do presidente.

Figuraças da política em Brasília já comentam pelos corredores, sobre Bolsonaro: “Tá muito pesado para ser carregado pelas bases”. Alegam ser melhor se afastarem do presidente para não serem contaminados pela rejeição, o que poderá prejudicar suas campanhas de deputados e senadores. Já falam até no “bolsalula”, ou seja, apoiar Bolsonaro para não perder os cargos e votar em Lula para não perder a eleição. Em completa e ampla acepção da palavra, uma verdadeira “cristianização”.




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