domingo, 13 de fevereiro de 2022

A civilidade do Primeiro Mundo

Neste momento, países ditos do Primeiro Mundo se digladiam em inócua diplomacia para evitar um conflito de grandes proporções. Na iminência de ser invadida pela Rússia, a Ucrânia pede socorro ao Ocidente que tem desenvolvido esforços diplomáticos vários para evitar uma Terceira Guerra Mundial. Nunca, desde o fim da Guerra Fria, estivemos em situação tão perigosa quanto agora. A Rússia não admite a entrada da Ucrânia na OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que é uma aliança dos países alinhados com os EUA e, portanto, antagônicos à Rússia e a China. Para inibir essa iniciativa, o presidente russo, Vladimir Putin, ameaça invadir aquele país e já concentrou mais de 100 mil soldados nas fronteiras com a Ucrânia.

Sem solução à vista, potências como o Reino Unido, Alemanha, França, e EUA, tentam resolver o impasse pela via diplomática, porém, pelo visto, essa via não está surtindo efeito. Além da gravidade do momento que pode desaguar num movimento bélico de grandes proporções e nefastas consequências, resta a tristeza de ver países ditos civilizados, em pleno Século 21, enveredarem pela solução da guerra. Extrema burrice, o que não leva a nada, a não ser a mortes de pessoas que nada têm a ver com o orgulho besta dos chamados líderes mundiais. Tudo evolui, menos as mentes daqueles que se dizem estadistas e, por motivos vãos, submetem as populações civis aos seus estúpidos caprichos. É essa a civilidade dos ditos desenvolvidos?







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