“Foco, Força e Fé”, era este o tema da campanha
eleitoral do saudoso prefeito de São Paulo, Bruno Covas, em 2020. Em um quase
plágio desse slogan o prefeito de
Princesa, Ricardo Pereira do Nascimento, depois da “cordial” visita que recebeu
da Polícia Federal e da CGU, adotou essas palavras para justificar sua debacle.
Sem Foco algum, usa criancinhas
pobres para se mostrar um filantropo, inaugura passagens molhadas e dá parabéns
a famílias enlutadas. Quanto à Força,
a única que lhe move é a da mentira, e por fim, a Fé que insiste em dizer possuir quando usa o nome de Deus em vão
para justificar suas estripulias, que são muitas.
Desnudo agora do falso manto da honestidade em que somente
ele acreditava ter, Nascimento, perde a oportunidade de ficar calado e, diante
da constatação de que errou quando comprou insumos para a covid-19 com preços
superfaturados, tenta continuar enganando o povo com suas mentiras deslavadas,
e ataca duramente aqueles que o criticam. Nesse momento, ao invés de usar os
meios de comunicação para alardear sua falsa inocência, o prefeito deveria
estar organizando sua banca de advogados, pois, depois de relâmpagos e trovões,
normalmente, vem tempestade e não adianta dizer: “Nada vai tirar meu foco” ou
“Nada supera o Trabalho”.
É uma praxe na Justiça, quando realizada uma operação de
busca e apreensão, em se constatando o que já é evidente, os juízes
determinarem o afastamento do gestor para que a prática delituosa não tenha
continuidade e também para que as investigações não sejam atrapalhadas. E isso
pode acontecer brevemente em Princesa. Além dessa denúncia, existem outras mais
cabeludas ainda e agrava-se a situação, quando sabemos que o gestor não é mais
réu primário. Em que pese querer passar a impressão de normalidade, o que vemos
é um Nascimento “irritadamente” calmo e com evidentes demonstrações de
perturbação emocional.
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