Uma abelha de primeiríssima grandeza zoou no meu ouvido que,
no último sábado (12), num restaurante fora da cidade de Princesa, se
encontraram, o vice-prefeito, José Casusa, e o ex-vereador da oposição
Erivonaldo Freire. Esse encontro misterioso – porque fora de qualquer agenda –
acontecendo num dos momentos mais turbulentos da política princesense, deixa
todo mundo de orelha em pé. A conversa entre os dois aconteceu enquanto se
refestelavam com um delicioso peixe dourado e, o papo, girou 100% sobre
política. Em contrapartida ao cheiro podre da atual administração, parece, que
ventos novos estão correndo.
A “abelha” me informou
do encontro, mas omitiu grande parte do teor da conversa, adiantando somente
que, doravante, muita coisa deverá acontecer no cenário político de Princesa. É
sabido por todos que depois da visita da Polícia Federal à residência do
prefeito Ricardo Pereira do Nascimento, e a consequente busca e apreensão de
equipamentos e papéis, por conta da denúncia – impetrada pelo vereador
Erivonaldo – de superfaturamento na compra, pela prefeitura de Princesa, de
insumos para combater a covid-19, pôs Nascimento exposto aos rigores da lei.
Quanto a isso, não há mistério algum. Com relação a esse inusitado encontro,
porém, pode haver roupa estendida no varal.
Consoante ao que avaliam vários advogados, existe clara
probabilidade de um possível afastamento do senhor prefeito do cargo. Por conta
disso, todo e qualquer movimento dos agentes políticos, se consubstancia como
algo que possa mudar o quadro atual. Embora a “abelha” insista em afirmar que o
vice-prefeito jura de pés juntos que não está conspirando contra o prefeito, o
fato de ser, Casusa, o “príncipe herdeiro”, deixa a nossa Princesa com a pulga
atrás da orelha. Pelo visto, há paletó novo na área, enquanto outro paletó,
enxovalhado, deverá descansar no espaldar de outra cadeira que não a do palácio
da Rua “Davenida”. Em política boi voa e parece que tem boi na linha.
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