terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Enquanto recrudesce a doença, o mesmo acontece com o negacionismo oficial

Ontem (07), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista coletiva reafirmou que a vacina para as crianças está disponível, mas não é obrigatória. Disso todo mundo já sabe. O problema é o tom como os do governo dizem isso, como se fora errado tomar a vacina, como que pregando a desnecessariedade do imunizante. Piora a coisa quando sabemos que esse é um exercício de hipocrisia, apenas para agradar ao presidente Jair Bolsonaro, que não arreda o pé em conspirar contra o que a ciência recomenda para evitar ou tratar da covid-19.

É fato que muitos deles já tomaram - às escondidas - a vacina. Assim fez a primeira-dama, Michele Bolsonaro, que tomou a vacina nos EUA; o mesmo procedimento foi adotado pelos filhos do presidente da República e, o próprio presidente, determinou o segredo sobre seu cartão de vacina por 15 anos. Até o filho do ministro Queiroga, aquele que igual papagaio de pirata, está sempre na retaguarda das entrevistas ministeriais dopai, já se fez imunizar também.

Agora, como já não era sem tempo, a Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal convocou o ministro da Saúde para depor sobre os entraves quanto a liberação das vacinas para crianças. Ali, ele [Queiroga] deverá explicar porque não providenciou vacinas logo após a Anvisa liberar o uso para crianças de 05 a 11 anos e também sobre a falta de uma campanha de incentivo à vacina em todo o país. Estará de saia justa o ministro negacionista. No entanto, para agradar ao chefe, continua negando e, aqueles que insistem em seguir suas recomendações, continuam morrendo

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