A inflação no Brasil já dá sinais de que sai do controle.
Para constatar isso, basta qualquer cidadão ir às compras. Somente a título de
ilustração, enumero alguns itens de primeiríssima necessidade e seus
respectivos aumentos: o arroz está aumentando de preço toda semana; a cenoura
subiu mais de 100%; o tomate, majorado em mais de 50% e os combustíveis, quase
20%. Sem falar na energia elétrica que está prestes a ter novo aumento.
Essa situação torna insustentável qualquer governo. É certo
que os que deveriam estar tomando as providências necessárias para frear os
preços, hão de pôr a culpa na guerra do Putin. No entanto, fatos comprovam que
a situação está fugindo ao controle por conta da falta de gestão. Quando, em
2010, o barril de petróleo custava U$ 136, o litro de gasolina era R$ 2,5 e o
presidente da República era Lula. Hoje, o barril de petróleo custa U$ 98, o
litro de gasolina R$, 6,69 e o presidente é Jair Bolsonaro.
Tentando maquilar a situação, quando atribui esse descontrole
nos preços à Pandemia, à Guerra ou à incompetência do presidente da Petrobras,
o general Silva Luna, por ele nomeado, o presidente Jair Bolsonaro tenta tirar
o corpo fora como se o gestor não seja ele. Ademais, não é de hoje que a
gasolina está subindo quase toda semana. O problema é que o nosso presidente -
que leva o tempo em conversar besteiras - esquecido de cuidar dos problemas que
afligem a população mais pobre, se atém a promover picuinhas.
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