Em face das belicosas declarações do Ministro das Relações
Exteriores da Rússia, Sergey V. Lavrov, quando afirmou que, a persistir o envio
de armas dos países componentes da OTAN para a Ucrânia e, caso este país
invadido ataque o território russo, a Rússia se verá no direito de também
atacar os países, membros da OTAN, que fazem fronteira com a Ucrânia. Essas
declarações, ao invés de intimidarem as lideranças do Ocidente, tiveram efeito
contrário. A Alemanha, que até agora se recusava a enviar armamento pesado para
a ajudar a Ucrânia, decidiu que mandará tanques de guerra para auxiliar na
defesa daquele país. Até aviões caça cogitam enviar a Kiev.
A permanecer esse confronto de declarações belicosas, o que
inviabiliza as possíveis negociações para um cessar-fogo, o mundo todo fica a temer
que essa guerra – por enquanto localizada -, descambe para um confronto
mundial, o que não interessa a ninguém. O problema se agrava quando não
vislumbramos sequer um país neutro para mediar as negociações, atuando como
bombeiro para apagar esse possível fogo que pode se tornar atômico e exterminar
a todos. Já dizia o gênio da ciência, Albert Einstein: “A Terceira Guerra não sabemos como será, porém, a Quarta, certamente
será um confronto de arco e flecha”. Quem viver verá?
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