Numa solenidade realizada em São Paulo, ontem (08), os
partidos políticos PT e PSB, bateram o martelo na composição da chapa que
disputará a presidência da República nas eleições de 02 de outubro próximo.
Mesmo sem haver sido ainda oficializada a pré-candidatura de Lula a presidente,
o PSB ofereceu o nome do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para
compor a chapa majoritária do PT encabeçada por Lula.
Essa composição, por demais surpreendente, traz um simbolismo
muito forte que é a união de duas forças políticas, até então antagônicas, em
torno de uma meta que é impedir a reeleição do atual presidente, Jair
Bolsonaro. Ressabiados, desde 2019, com as constantes ameaças à saúde
democrática do Brasil, os dois (Lula e Alckmin), se unem agora para
protagonizar uma força democrática com possibilidade de derrotar o
autoritarismo conservador.
“Fui adversário do
Alckmin, do Serra e do Fernando Henrique, mas sempre nos respeitamos e sempre
disputamos civilizadamente, lutando no campo democrático”, disse Lula no discurso proferido na
solenidade. Já Geraldo Alckmin, realçou a necessidade de o Brasil voltar a
crescer, frear a inflação, combater a pobreza e se desenvolver com
tranquilidade democrática. Essa união, por esdrúxula que pareça, traz no seu
bojo a esperança de o país voltar ao curso normal de civilidade democrática,
sem sobressaltos, sem hipocrisia e, principalmente, sem lampejos de golpes.
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